5 de dezembro de 2025 Doar
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Esperar não é saber, diz Leão XIV a peregrinos do Jubileu da Esperança

O papa Leão XIV bate palmas com peregrinos em audiência para o Jubileu da Esperança na praça de São Pedro, no Vaticano, no último sábado (25). | Vatican Media

“Esperar não é saber”, disse Leão XIV em audiência com peregrinos do Jubileu 2025, o Jubileu da Esperança, na praça de São Pedro, no Vaticano, no último sábado (25). “Ainda não temos as respostas para todas as perguntas. Mas temos Jesus. Seguimos Jesus. E assim esperamos o que ainda não vemos”.

“Como peregrinos da esperança, devemos encarar nossos tempos difíceis à luz da ressurreição”, disse o papa.

Leão XIV falou sobre Nicolau de Cusa — cardeal e teólogo alemão, que viveu no século XV — como um modelo de como viver a fé “numa época conturbada que envolveu sérias divisões espirituais”.

O papa disse que Nicolau de Cusa foi “um grande pensador e servidor da unidade” e “pode nos ensinar que esperar é também não saber”.

“Como escreve são Paulo, de fato: como pode alguém esperar o que vê? (cf. Rm 8,24)”, disse Leão XIV. “Nicolau de Cusa não conseguia enxergar a unidade da Igreja, abalada por correntes opostas e dividida entre Oriente e Ocidente. Ele não conseguia enxergar paz no mundo e entre as religiões, numa época em que o cristianismo se sentia ameaçado de fora”.

Mas em vez de viver com medo como muitos de seus contemporâneos, Nicolau escolheu se associar àqueles que tinham esperança, disse o papa.

Nicolau, disse Leão XIV, “entendia que há opostos que devem ser mantidos juntos, que Deus é um mistério no qual o que está em tensão encontra unidade. Nicolau sabia que não sabia e, portanto, entendia a realidade cada vez melhor. Que grande dom para a Igreja! Que chamado à renovação do coração! Aqui estão seus ensinamentos: abrir espaço, manter os opostos juntos, esperar pelo que ainda não se vê”.

O papa Leão XIV disse que a Igreja está vive a mesma coisa hoje: perguntas que desafiam as doutrinas da Igreja, vindas dos jovens, dos pobres, das mulheres, daqueles daqueles silenciados ou condenados por diferirem da maioria.

“Vivemos num tempo abençoado: quantas perguntas!”, disse ele. “A Igreja se torna especialista em humanidade se caminha com a humanidade e ecoa suas perguntas em seu coração”.

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