Oct 16, 2025 / 09:44 am
A Fundação Espanhola de Advogados Cristãos entrou com uma queixa criminal por negligência grave e erro administrativo contra Mónica García, ministra da Saúde da Espanha, por negar as consequências do aborto.
García disse recentemente que "a síndrome pós-aborto não existe" e a chamou de "farsa", razão pela qual a organização jurídica acredita que a ministro pode ter cometido um crime contra a saúde pública por negligência grave, assim como um crime de improbidade administrativa.
Para a fundação, omitir os riscos do aborto "viola o dever de fornecer informações verdadeiras sobre questões de saúde e expõe as mulheres a decisões desinformadas que podem prejudicar sua saúde", disse a Fundação Espanhola de Advogados Cristãos à mídia na última terça-feira (14).
García fez essas declarações no lançamento de um site apoiado pelo governo que dá informações favoráveis ao aborto induzido.
Em resposta a essas iniciativas, organizações pró-vida lançaram o site quierosermadre.org, que divulga informações úteis para mulheres grávidas em risco de aborto espontâneo.
A denúncia apresentada ao Ministério Público da Espanha contra a ministra cita vários relatórios científicos "que confirmam as consequências físicas e psicológicas do aborto nas mulheres" e tem uma decisão do Tribunal Provincial de Oviedo, posteriormente confirmada pelo Supremo Tribunal de Espanha, que condenou a Associação de Centros de Aborto (ACAI) por publicidade enganosa ao ocultar as possíveis consequências do aborto.
Entre as conclusões dos estudos citados estão que “mulheres que fizeram um aborto apresentaram um risco 81% maior de problemas de saúde mental” e que “a taxa de suicídio depois de um aborto foi três vezes maior do que a taxa geral de suicídio e seis vezes maior do que depois do parto”.
Os estudos dizem que "mulheres que fizeram abortos tiveram um risco duas vezes maior de internação por transtornos mentais (depressão, ansiedade, abuso de substâncias) nos cinco anos seguintes, especialmente aquelas com menos de 25 anos de idade", entre outras consequências.
Polonia Castellanos, presidente da Fundação Espanhola de Advogados Cristãos, disse que "o aborto é um procedimento com inúmeros riscos e consequências para as mulheres” e que “negar essa realidade e não informar as mulheres é ilegal, pois coloca seriamente em risco a saúde delas e constitui uma coerção inaceitável".
"Essa desinformação só beneficia empreendedores do aborto, como membros do PSOE (Partido Socialista dos Trabalhadores Espanhóis), que priorizam seus interesses econômicos em detrimento dos direitos e da integridade das mulheres", disse também Castellanos.
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