5 de dezembro de 2025 Doar
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Santa Sé defende conversão ecológica de corações e mentes

O observador da Santa Sé junto à Organização das Nações Unidas (ONU), arcebispo Gabriele Caccia. | Missão da Santa Sé junto às Nações Unidas

O observador da Santa Sé junto à Organização das Nações Unidas (ONU), arcebispo Gabriele Caccia, defendeu a importância de uma educação para a ecologia integral porque "mudanças duradouras não podem ser alcançadas só por meio de políticas", mas demandam "também uma conversão de corações e mentes".

Caccia defendeu a urgência de aliviar a "dívida ecológica" nos países em desenvolvimento no debate da Segunda Comissão sobre o Desenvolvimento Sustentável, segundo o Vatican News, serviço de informações da Santa Sé.

Em seu discurso em nome da Santa Sé, Caccia enfatizou que aqueles que menos tiveram impacto nas mudanças climáticas e na degradação ambiental, como os pobres e as comunidades indígenas, “são frequentemente aqueles que sofrem as consequências mais graves e devastadoras”.

Para ele, a Santa Sé, “promotora convicta do desenvolvimento humano integral”, acredita que "as nações e os setores que contribuíram desproporcionalmente para a degradação ambiental e as mudanças climáticas têm a responsabilidade de apoiar os mais afetados por suas consequências".

Segundo o arcebispo, "a correção da dívida ecológica começa com os países desenvolvidos". Esse apoio pode ser fornecido de "várias maneiras, como financiamento adequado, redução da dívida em tempos de crise, transferência de tecnologias apropriadas e capacitação".

Ele disse também ser "necessária uma ação conjunta para proteger a biodiversidade", particularmente para garantir "a sobrevivência das inúmeras comunidades cujo sustento depende dela".

"A rápida perda de espécies, a destruição de habitats e a poluição do ar e da água não são só preocupações ecológicas; elas têm um impacto profundo na vida das pessoas", disse ele.

“Essa mudança de estilo de vida deve ser promovida por meio de uma educação que oriente as decisões, inspire a solidariedade e prepare os jovens para construir uma cultura de sustentabilidade", disse também o arcebispo.

“As iniciativas educacionais não devem se limitar a soluções técnicas; elas também devem ter formação ética para cultivar a responsabilidade coletiva na salvaguarda da criação”, concluiu Caccia. “Ao promover a educação ecológica, podemos cultivar um novo modo de vida, que respeite tanto a dignidade da pessoa humana quanto a integridade da Criação”.

 

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