Oct 5, 2025 / 14:42 pm
O papa Leão XIV expressou a sua “preocupação pelo surgimento do ódio antissemita no mundo”, referindo-se ao atentado terrorista em Manchester ocorrido há poucos dias. Ao mesmo tempo, pediu que as negociações de paz para a Faixa de Gaza dos últimos dias continuem.
“Peço a todos os responsáveis que se empenhem neste caminho, que cessem o fogo e libertem os reféns, enquanto exorto a permanecer unidos em oração, para que os esforços em curso possam pôr fim à guerra e conduzir-nos a uma paz justa e duradoura”, disse o papa durante o Ângelus de hoje (5).
O papa considerou como "passos significativos" o plano de paz para a Faixa de Gaza apresentado na segunda-feira, 29 de setembro, pelo presidente dos EUA, Donald Trump, juntamente com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e encorajou os responsáveis políticos a perseverarem nos esforços para o cessar-fogo.
Espera-se que tanto a delegação do Hamas como as do Qatar, Estados Unidos e Egito — Estados mediadores — cheguem ao Cairo nesta segunda-feira (6), para abordar o diálogo prévio às conversações entre os verdadeiros envolvidos.
Além de se referir aos recentes avanços nas negociações de paz no Médio Oriente e continuar sentido "dor pelo imenso sofrimento do povo palestino em Gaza", o papa também exigiu a libertação dos reféns israelitas que continuam nas mãos do grupo terrorista islâmico Hamas.
Terremoto nas Filipinas
O papa também expressou a sua proximidade ao povo das Filipinas, depois do forte terremoto que ocorreu na noite de ontem (4), na região central das Filipinas, em particular a província de Cebu e as províncias vizinhas.
"Expresso a minha proximidade ao querido povo filipino e, em particular, rezo por aqueles que são mais duramente atingidos pelas consequências do sismo. Permaneçamos unidos e solidários na confiança em Deus e na intercessão da sua Mãe nos momentos de perigo", disse Leão XIV.
Anteriormente, Leão XIV celebrou uma missa pelo Jubileu do Mundo Missionário e Jubileu dos Migrantes. Durante a oração mariana, ele lembrou que “a Igreja é toda missionária e é toda um grande povo em caminho para o Reino de Deus”.
“Ninguém deve ser obrigado a fugir”
No contexto do mês missionário de outubro, o papa enfatizou que os migrantes e missionários são um sinal visível dessa vocação universal, mas advertiu com firmeza que “ninguém deve ser obrigado a partir, nem explorado ou maltratado pela sua condição de necessitado ou estrangeiro”.
“Em primeiro lugar, sempre, a dignidade humana”, disse o papa, convidando toda a comunidade cristã a olhar com respeito, acolhimento e justiça para aqueles que são forçados a abandonar a sua terra natal.
O papa saudou os peregrinos presentes na Praça São Pedro, com uma saudação especial aos fiéis da diocese de Pavia, acompanhados pelo seu bispo, e a um grupo de jovens de Belém que trouxeram consigo uma imagem de Nossa Senhora da Revelação.
Rosário pela paz
Por fim, Leão XIV recordou a tradicional Súplica à Virgem do Santo Rosário, celebrada no santuário de Pompeia, e reiterou o seu pedido para rezar o Rosário durante este mês de outubro pela paz: "Contemplando com Maria os mistérios de Cristo Salvador, intensificamos a nossa oração pela paz: uma oração que se torna solidariedade concreta com os povos martirizados pela guerra".
"Obrigado às muitas crianças que, em todo o mundo, se comprometeram a rezar o Rosário por esta intenção. Obrigado de coração!", concluiu.
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