Sep 9, 2025 / 16:20 pm
Um relatório do Departamento de Justiça dos EUA (DOJ, na sigla em inglês) mostra que o governo do presidente democrata Joe Biden (2021-2025) adotou um “padrão consistente e sistemático de discriminação” contra cristãos.
O documento Erradicando o Preconceito Anticristão no Governo Federal, de 48 páginas, é o primeiro emitido pela Força-Tarefa para Erradicar o Preconceito Anticristão, criada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, em fevereiro e liderada por Pam Bondi, procuradora-geral dos EUA.
A força-tarefa é encarregada de garantir que “qualquer conduta, política ou prática ilegal ou imprópria que tenha como alvo cristãos seja identificada, encerrada e retificada”.
“O governo federal nunca mais poderá usar seu poder contra pessoas de fé”, diz o relatório. “Os dias de preconceito anticristão no governo federal acabaram.”
O relatório cumpre o primeiro mandato que a força-tarefa recebeu de Trump para dar “uma avaliação inicial dos danos causados quando a liberdade religiosa é negada”.
Ele começa dizendo que, embora o cristianismo “não tenha só inspirado indivíduos e transformado a nação... as contribuições políticas, sociais e humanitárias dos cristãos foram desvalorizadas, suas crenças marginalizadas e suas comunidades ilegalmente visadas por seu próprio governo”.
“Onde deveria haver justiça igual perante a lei, houve tratamento desigual — políticas e práticas que discriminavam pessoas cristãs, locais de culto cristãos e convicções cristãs”, diz o relatório.
O texto destaca casos de preconceito entre agências federais dos EUA nos anos de Joe Biden na presidência do país.
No Departamento de Justiça dos EUA, no governo Biden, o relatório descobriu uma falta de esforço para processar o preconceito anticristão, em vez disso, buscando "novas teorias de acusação" contra indivíduos que demonstram sua fé.
Um exemplo notável envolve a prisão de cerca de 20 cristãos, muitos deles ativistas católicos pró-vida por protestos em frente a clínicas de aborto.
Trump perdoou essas pessoas ao assumir o cargo de presidente. Em contrapartida, o relatório diz que o Departamento de Justiça de Biden não aplicou a lei do mesmo modo para proteger locais de culto e centros de apoio à gravidez em crise.
O relatório também sinaliza o memorando de 2023 do Federal Bureau of Investigations (FBI), polícia federal dos EUA, rotulando católicos “radicais-tradicionalistas” como “ameaças de terrorismo doméstico” como um exemplo particularmente flagrante de preconceito.
O relatório critica o Departamento de Estado por tentar impor uma "ideologia radical de gênero LGBTQ" a governos e funcionários estrangeiros, como o uso obrigatório de pronomes preferenciais e bandeiras do arco-íris, o que, segundo ele, viola as crenças sinceras de muitos funcionários cristãos.
A força-tarefa também acusa o Departamento de Estado da era Biden de "ajuda humanitária limitada aos cristãos em relação a outras populações" e da resposta "silenciosa" do governo aos ataques contra cristãos em todo o mundo.
O Departamento de Defesa dos EUA, a Comissão de Igualdade de Oportunidades de Emprego e o Departamento do Trabalho também são citados por "não priorizar, lidar mal ou negar solicitações de isenções religiosas" ao mandato de vacinação contra covid-19 do governo Biden, afetando funcionários católicos e outros cristãos que buscaram acomodações com base em objeções baseadas na fé.
Sob o governo Biden, a força-tarefa descobriu que o Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano dos EUA discriminou os cristãos ao "tratar as publicações nas redes sociais que celebram feriados cristãos, como Domingo de Ramos, Sexta-feira Santa e Páscoa, de forma diferente das publicações que celebram outros feriados religiosos ou de grupos de interesse, como o Mês do Orgulho LGBT, o Ramadã muçulmano e o Diwali hindu, removendo as postagens cristãs e deixando o restante".
O relatório diz que o Departamento do Trabalho da era Biden fechou seu Escritório de Iniciativas Baseadas na Fé e o substituiu por um Escritório de Diversidade, Equidade e Inclusão.
O relatório conclui que “as evidências descobertas são inconfundíveis: no governo Biden, pessoas de fé, especialmente cristãos, foram repetidamente submetidas a preconceitos antirreligiosos nas mãos de seu próprio governo”.
A Força-Tarefa para Erradicar o Preconceito Anticristão é composta por representantes de várias agências federais dos EUA e planeja "investigar todo o escopo do preconceito anticristão que permeou o governo federal no governo Biden", produzindo um acompanhamento abrangente com suas descobertas e recomendações até fevereiro do ano que vem.
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