18 de dezembro de 2025 Doar
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Especialistas denunciam ‘agosto negro’ de ataques a igrejas na Espanha

Crucifixo. Imagem referencial. | Pixabay

O Observatório para a Liberdade Religiosa e Consciência (OLRC) da Espanha denuncia "um agosto negro" de ataques contra igrejas católicas, com sete casos de vandalismo e profanação registrados nas últimas semanas.

Em 11 de agosto, tinta preta foi derramada nos degraus da igreja paroquial de Santa Catalina, na cidade de Rute, em Córdoba, poucos dias antes das festividades do dia da padroeira.

No dia seguinte, ocorreu uma profanação na capela de adoração perpétua na paróquia de San Martín, em Valência, quando uma pessoa que se identifica como do sexo oposto invadiu o altar gritando e "quebrou o ostensório, enquanto insultava os fiéis", segundo a OLRC.

Em 13 de agosto, a igreja paroquial de Nossa Senhora do Carmo, em Palma de Maiorca, foi profanada com pichações ofensivas acusando a Igreja de corrupção.

No dia seguinte, um sacristão e vários paroquianos foram atacados na Catedral de Valência na celebração da missa por um homem aparentemente embriagado.

Em 17 de agosto, um homem norte-africano invadiu a paróquia de Santiago Apóstol, em Albuñol, Granada, quebrou várias imagens e deu início a um incêndio que os bombeiros levaram duas horas para apagar.

Em 24 de agosto, atos de vandalismo contra igrejas católicas ocorreram na igreja da Assunção de Nossa Senhora em Yeles, Toledo, onde uma mulher aparentemente sofrendo de problemas psiquiátricos atacou várias imagens como o Menino Jesus dos Remédios e Nossa Senhora da Solidão, causando danos consideráveis.

Ontem (31), dois ativistas do grupo ambientalista Futuro Vegetal jogaram tinta na fachada da basílica da Sagrada Família, em Barcelona, ​​num evento que pretendia denunciar o grande número de incêndios florestais que a Espanha sofreu nas últimas semanas.

Para a OLRC, esses eventos "confirmam o aumento da cristofobia e a vulnerabilidade da liberdade religiosa em nosso país".

María García, presidente da OLRC, pede às autoridades que deem "uma resposta firme e recursos para a proteção do patrimônio religioso".

“Agosto foi um mês sombrio para a liberdade religiosa em nosso país. A sucessão de ataques a igrejas e locais de culto demonstra que a violência e o ódio contra cristãos estão longe de ser casos isolados”, disse também García, enfatizando também que “segundo dados dos Relatórios de Ataques à Liberdade Religiosa na Espanha, os cristãos são sempre a religião mais atacada”.

Maior proteção das igrejas

A OLRC diz que muitos párocos dizem que estão tendo que instalar câmeras ou fechar igrejas devido ao aumento do vandalismo e do ódio anticristão e exige que as autoridades deem maior proteção às igrejas.

"Esses eventos refletem uma tendência preocupante de intolerância religiosa”, enfatizou García. “Exigimos que as delegações governamentais e as prefeituras desenvolvam planos específicos de prevenção contra ataques a igrejas e a aplicação rigorosa do Código Penal contra crimes de ódio e crimes que menosprezam os sentimentos religiosos".

O Observatório para a Liberdade Religiosa insta a sociedade civil e as instituições a não ignorarem e a denunciarem qualquer ato de ódio religioso. "Só visibilizando esses ataques e reagindo com firmeza poderemos garantir a coexistência e o respeito à liberdade de todos", conclui García.

 

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