5 de dezembro de 2025 Doar
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Leão XIV visita santuário mariano favorito de são João Paulo II fora de Roma

O papa Leão XIV reza ontem (19) no santuário mariano de Mentorella, Itália. | Vatican Media

O papa Leão XIV fez uma visita privada ontem (19) ao santuário de Nossa Senhora de Mentorella, Mãe das Graças, perto de Roma, ressaltando sua devoção à Bem-Aventurada Virgem Maria.

Local de peregrinação favorito do papa são João Paulo II e próximo da pitoresca cidade montanhosa de Capranica Prenestina, é o quarto santuário mariano que o papa visita desde sua eleição em 8 de maio.

A Santa Sé disse que, depois de visitar e rezar no santuário, Leão XIV passou algum tempo com membros da congregação polonesa da Ressurreição que administram o santuário antes de voltar a Castel Gandolfo.

Situado no topo de uma pequena montanha com vista para um vasto vale abaixo, com vistas de tirar o fôlego, o santuário de Nossa Senhora da Graça em Mentorella teria sido fundado no século IV por Constantino, que queria comemorar o local da conversão de santo Eustáquio. O papa São Silvestre I o consagrou por volta de 335 d.C., e no século VI o terreno foi doado aos monges beneditinos da cidade vizinha, Subiaco.

A pequena igreja do santuário, com sua fachada em empena e janelas ogivais, data do século XIII; atrás dela, há uma gruta mística onde são Bento teria vivido por dois anos. Em sua visita ontem, o papa Leão XIV acendeu uma vela e rezou ali.

O santuário, como é visto hoje, foi construído pelo estudioso jesuíta padre Athanasius Kircher no século XVII, acreditando-se que fosse uma das 12 abadias fundadas por são Bento. O papa da época, Inocêncio XIII, pediu que seu coração fosse enterrado ali.

A congregação polonesa da Ressurreição cuida do santuário desde 1857.

O santuário foi o primeiro santuário mariano que o papa são João Paulo II visitou depois de sua eleição em 1978. Ele fez várias peregrinações a Nossa Senhora de Mentorella ao longo de seu pontificado, utilizando-o como local de oração e reflexão pessoal. Em suas visitas, ele costumava apreciar uma trilha que levava ao santuário, hoje conhecida como Trilha Wojtyla, que atravessa uma paisagem cativante de pequenas cachoeiras cercadas por rochas vermelhas.

Bento XVI também visitou o local sagrado logo depois de sua eleição em 2005, celebrando uma missa lá exatamente 27 anos depois da primeira visita de são João Paulo II.

Quarto santuário mariano de Leão XIV

O papa Leão XIV visitou até agora três outros santuários marianos, sendo o primeiro o santuário da Mãe do Bom Conselho, administrado pelos agostinianos, em Genazzano, a cerca de uma hora de carro de Roma, em 10 de maio, dois dias depois de sua eleição. Em Genazzano, ele deixou um bilhete para Nossa Senhora expressando sua devoção a Nossa Senhora do Bom Conselho e pedindo sua ajuda em sua nova missão.

Ele também rezou diante do ícone mariano Salus Populi Romani (Salvação do Povo Romano) na basílica de Santa Maria Maior, em Roma, logo depois de sua eleição — um local especial de devoção também para o papa Francisco, que está sepultado lá — e em 17 de agosto ele celebrou a missa no santuário de Santa Maria della Rotonda, em Albano, perto de sua residência de verão, Castel Gandolfo.

A visita desta semana é, portanto, só o exemplo mais recente da evidente devoção mariana do papa Leão XIV. Mariólogos como o professor Mark Miravalle, da Universidade Franciscana de Steubenville, notaram uma clara devoção a Nossa Senhora no pontificado de Leão XIV até o momento — em comum com Leão XIII —, assim como possíveis indícios providenciais, como sua eleição papal na festa anterior da Medianeira de Todas as Graças.

O papa tem se referido repetidamente à Santíssima Virgem em seus discursos e homilias como uma fonte de consolo, esperança e ajuda, especialmente para aqueles que enfrentam doenças e sofrimento, e encorajando os fiéis a crescerem na devoção a Nossa Senhora.

Esta semana, a Santa Sé revelou que respondeu numa revista a uma carta de uma mãe que falou sobre algumas de suas lutas com a fé, convidando-a a manter Nossa Senhora como um ponto de referência firme em meio às dificuldades.

Num discurso numa peregrinação ao santuário de Nossa Senhora de Mentorella em 1978, o papa são João Paulo II disse que o local sagrado, “escondido entre os montes”, o “fascinou particularmente”.

Dizendo que a “Mãe de Cristo subiu à montanha para dizer o seu Magnificat”, são João Paulo II disse que “é um lugar em que, de modo especial, o homem se abre diante de Deus. Lugar onde — longe de tudo, mas também ao mesmo tempo perto da natureza — se fala confidencialmente com o próprio Deus. Sente-se no íntimo aquela, que é a chamada pessoal, do homem”.

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