5 de dezembro de 2025 Doar
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O testemunho dos santos é urgente hoje para construir um futuro melhor, diz Leão XIV

Papa Leão XIV na praça de São Pedro, no Vaticano. | Daniel Ibáñez / EWTN

O papa Leão XIV disse que “é urgente o testemunho dos santos de hoje” para “construir um futuro melhor”, em sua mensagem aos participantes da Semana Social do Peru, que acontece de 14 a 16 de agosto na capital do país, Lima.

Segundo o Vatican News, serviço oficial de informações da Santa Sé, o evento é promovido pela Conferência Episcopal Peruana, a Comissão Episcopal para a Ação Social (CEAS), o Instituto Bartolomé de las Casas (IBC) e a Conferência de Religiosos e Religiosas do Peru (CRP).

O lema da Semana Social, que acontece no Centro de Formação em Saúde San Camilo, no bairro Cercado, de Lima, é “Caminhando juntos com esperança pelo bem comum”.

“As entranhas do Evangelho”

Em sua mensagem, divulgada pela Sala de Imprensa da Santa Sé, o papa Leão XIV enfatizou a importância de responder aos muitos desafios do nosso tempo “a partir das entranhas do Evangelho”.

"É urgente o testemunho dos santos de hoje, ou seja, de pessoas que permanecem unidas ao Senhor, como os ramos à videira”, disse. “Os santos não são ornamentos de um passado barroco. Eles surgem de um chamado de Deus para construir um futuro melhor”, enfatizou o papa.

Leão XIV disse que "toda ação social da Igreja deve ter como centro e meta o anúncio do Evangelho de Cristo, de modo que, sem descuidar do imediato, conservemos sempre a consciência da direção própria e última do nosso serviço".

“Se não entregarmos Cristo completamente, estaremos sempre dando muito pouco”, disse.

Santos na história do Peru

Em sua mensagem, o papa Leão XIV, que foi bispo de Chiclayo, no norte do Peru, falou sobre os testemunhos de grandes santos peruanos, como santa Rosa de Lima (1586-1617), a primeira santa das Américas, uma mística e talvez a mais famosa de todos os santos peruanos, cuja devoção chegou até as Filipinas; são Martinho de Lima (1579-1639), que foi porteiro de convento e sobre quem muitas histórias milagrosas são contadas, como seu poder de bilocação; e são João Macías (1545-1685), missionário dominicano, que é conhecido como o “ladrão do purgatório” porque rezava para que os mortos fossem para o Céu.

Leão XIV, que tem nacionalidade peruana desde 2015, citou algumas passagens da homilia do papa são Paulo VI na canonização de são João Macías, em 28 de setembro de 1975.

O santo peruano "uniu a todos na caridade, trabalhando por um humanismo pleno. E tudo isso porque amava as pessoas, porque via nelas a imagem de Deus. Como gostaríamos de lembrar isso a todos aqueles que hoje trabalham entre os pobres e marginalizados", disse são Paulo VI na época.

Naquele dia de 1975, o papa Montini, citado por Leão XIV, também disse que "não se deve afastar do Evangelho, nem quebrar a lei da caridade para buscar, por caminhos de violência, uma maior justiça”. “Há no Evangelho virtualidade suficiente para fazer brotar forças renovadoras que, transformando os homens por dentro, os movam a mudar tudo o que for necessário nas estruturas, para torná-las mais justas, mais humanas”.

São Toríbio e o “Pão da Palavra”

Sobre são Toríbio de Mogrovejo (1538-1606), padroeiro do episcopado latino-americano, o papa Leão XIV enfatizou em sua mensagem que “no curso de seu episcopado, ele fundou 100 paróquias, convocou um Conselho Pan-Americano, dois conselhos provinciais e 12 sínodos diocesanos; tudo isso dando dia a dia o melhor de suas forças aos abandonados e aos que habitavam aquelas regiões geográficas ou culturais que meu predecessor, o papa Francisco, chamou de periferias”.

“As terras peruanas o viram não apenas no fragor de uma ação apostólica que ainda hoje nos acompanha, mas também na quietude do seu rosto sereno e do seu aspecto recolhido e devoto, que mostravam bem de onde vinha a sua força: de uma oração intensa e união com Deus”, disse Leão XIV.

Referindo-se ao serviço social que a Igreja presta aos mais necessitados, o papa disse que "não há dois amores, mas um só e o mesmo, que nos move a dar tanto o pão material quanto o Pão da Palavra".

Esse amor, disse Leão XIV, “por seu próprio dinamismo, despertará a fome do Pão do Céu, que só a Igreja pode dar, por mandato e vontade de Cristo, e que nenhuma instituição humana, por mais bem-intencionada que seja, pode substituir”.

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