Aug 4, 2025 / 13:15 pm
O Senado dos EUA confirmou o ex-presidente e fundador do grupo de ação política CatholicVote, Brian Burch, para ser embaixador dos EUA junto à Santa Sé.
Numa votação de 49 votos a 44 no último sábado (9), o Senado dos EUA confirmou Burch, de Chicago.
“Sou profundamente grato ao presidente Trump e ao Senado dos EUA por essa oportunidade de ser o próximo embaixador dos EUA junto à Santa Sé”, disse Burch em comunicado enviado à CNA, agência em inglês da EWTN sobre a notícia de sua confirmação. “Como um orgulhoso católico americano, estou ansioso para representar o presidente Trump, o vice-presidente Vance e o secretário Marco Rubio nesse importante cargo diplomático”.
“Peço as orações de todos os americanos, especialmente dos meus companheiros católicos, para que eu possa servir com honra e fidelidade na nobre aventura que temos pela frente”, disse Burch.
Os democratas do Senado dos EUA bloquearam de Burch e de outras 50 pessoas outras indicações em maio, antes da missa de posse do papa Leão XIV, impedindo que Burch estivesse presente à cerimônia. O CatholicVote nomeou Kelsey Reinhardt, ex-diretora do grupo ACI, presidente.
“Tenho a honra e a sorte de servir nessa função depois da histórica eleição do primeiro papa americano”, disse Burch no comunicado. “Numa coincidência notável, ou o que prefiro atribuir à providência, o papa Leão XIV é de Chicago, que também é minha cidade natal”.
“O relacionamento entre a Santa Sé e os EUA continua sendo um dos mais singulares do mundo, com o alcance global e o testemunho moral da Igreja Católica servindo como um componente crítico dos esforços dos EUA para promover a paz e a prosperidade”, disse também Burch.
Numa declaração no último sábado (2), a presidente do CatholicVote, Kelsey Reinhardt, disse que a organização "comemora com alegria" a confirmação de Burch.
"Nos últimos 17 anos, Brian tem defendido fielmente a missão do CatholicVote de inspirar os católicos americanos a viverem sua fé na vida pública", disse ela. "Estamos confiantes de que ele se destacará igualmente nessa nova função e somos eternamente gratos pela base que lançou e pelo impacto que teve em milhões de católicos em todo o país".
A confirmação de Burch ficou no limbo por vários meses porque o senador democrata do Havaí Brian Schatz colocou em espera todos os indicados do Departamento de Estado dos EUA, cumprindo uma promessa feita em protesto contra o desmantelamento da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla em inglês) pelo governo Trump.
O líder da maioria no Senado dos EUA, John Thune, senador republicano da Dakota do Sul, entrou com um pedido de arquivamento da confirmação de Burch em 31 de julho, pondo fim ao atraso.
A nomeação de Burch já havia sido proposta anteriormente pelo Comitê de Relações Exteriores do Senado dos EUA, com os 12 republicanos do comitê votando a favor e dez democratas membros se opondo. Em sua audiência de confirmação, Burch respondeu sobre cortes na ajuda externa, o acordo China-Santa Sé e a guerra em curso entre as Forças de Defesa de Israel e o grupo terrorista islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza.
Na época, Burch expressou seu apoio às tentativas do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, de "recarregar e redirecionar nossa ajuda externa para lugares que tornem a América mais segura, mais forte e mais próspera". Ele prometeu encorajar a Santa Sé a se opor à intervenção do governo chinês na eleição de bispos da Igreja.
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