5 de dezembro de 2025 Doar
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Cidade onde Leão XIV cresceu compra casa de infância do papa

Casa de infância do papa Leão XIV em Dolton, Illinois, EUA. | EWTN News in Depth/Captura de tela

O município de Dolton comprou em 8 de julho a casa em que o papa Leão XIV cresceu por US$ 375 mil (cerca de R$ 2 milhões).

Jason House, prefeito recém-eleito prefeito de Dolton, anunciou em 10 de julho que um comitê diretor seria formado para planejar a gestão da propriedade, que se tornará um local histórico aberto ao público. Ele diz que o comitê então "apresentaria os planos aos curadores e à comunidade".

A câmara do município, em Illinois, pediu uma votação especial feita em 1º de julho, que foi unânime, depois de ouvir os curadores e permitir comentários de membros do público, muitos dos quais se opuseram à compra da casa pela vila, que está com dificuldades financeiras.

House disse que a compra da casa de infância do primeiro papa nascido nos EUA, Robert Francis Prevost, agora papa Leão XIV, acabaria "se pagando", chamando-a de "oportunidade histórica".

Dolton, uma cidade que já foi próspera graças ao boom industrial na segunda metade do século XX, declinou economicamente desde a década de 1980. A renda per capita da cidade é de US$ 29.776 (cerca de R$ 166 mil) e 20% dos moradores vivem na pobreza, segundo dados do censo dos EUA.

O curador Edward Steave se referiu aos “ônibus lotados de pessoas” que entravam e saíam da vila para ver a casa, que fica em 212 E. 141st Place, desde a eleição do papa, enfatizando os benefícios econômicos que os visitantes do local histórico trariam para a comunidade.

Burt Odelson, procurador da cidade de Dolton, disse à CNA, agência em inglês da EWTN, que um "mundo de oportunidades" se abriu para o pequeno subúrbio, que não se parece com "nenhum outro lugar no mundo".

“As coisas vão melhorar cada vez mais para o povo de Dolton”, diz Odelson.

Na página de Dolton no Facebook, em 1º de julho, a cidade postou fotos da casa recebendo um novo telhado, pago por um doador, segundo Odelson.

"A casa do papa continua atraindo pessoas, trazendo nova energia e atenção à nossa vila", diz-se no Facebook. “Esse aumento no trânsito representa um novo dia em Dolton — cheio de potencial, progresso e promessas".

Falando à imprensa depois da reunião, House disse que esperava que a casa pudesse ser "convertida em sua forma final" dentro de 30 a 60 dias depois de sua compra ser finalizada.

Enquanto considera os próximos passos, Odelson disse que a cidade fez pesquisas sobre como as casas dos antigos papas são preservadas ao redor do mundo. No mês passado, ele disse à CNA que estava conversando com alguém "de alto escalão" na arquidiocese de Chicago que estava ajudando a "orientar" a vila em seu objetivo de preservar a casa histórica.

A arquidiocese de Chicago não respondeu a um pedido de comentário da CNA até o momento da publicação.

Odelson disse à CNA no mês passado que, assim que a casa fosse comprada, Dolton criaria uma instituição de caridade sem fins lucrativos para ajudar a arrecadar fundos para a preservação da casa e a revitalização do bairro.

"É uma oportunidade única de preservar o que muitas pessoas acreditam ser um lugar sagrado", disse Odelson à CNA sobre a antiga residência do papa. "Precisamos fazer isso direito, mas não temos recursos para isso. Temos que nos apoiar em outros".

Pessoas de “todos os EUA já se ofereceram para ajudar a preservar a casa”, disse Odelson, “e a instituição de caridade permitirá que façam isso”.

Logo depois da eleição do papa em maio, Odelson e House disseram na época que a cidade pretendia comprar a modesta casa de tijolos de três quartos e cerca de 97 m², que estava listada para venda desde janeiro.

O corretor imobiliário Steve Budzik disse à CNA em maio que, assim que o proprietário, o reformador Pawel Radzik, descobriu que a casa que ele havia reformado e colocado à venda pertencia ao papa recém-eleito, ele a retirou do mercado para "reavaliar" a situação.

Radzik a listou novamente para leilão pela casa de leilões Paramount Realty. O leilão estava originalmente previsto para encerrar em 17 de junho, mas foi prorrogado por um mês "para finalizar as negociações com a cidade de Dolton", disse Odelson à CNA no mês passado.

O preço final de venda de US$ 375 mil (cerca de R$ 2 milhões) foi muito menor do que o US$ 1 milhão (cerca de R$ 5 milhões) que Budzik disse que achava que a casa poderia ser vendida num leilão.

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