Jul 15, 2025 / 13:40 pm
Três seminaristas foram sequestrados e um segurança foi morto em ataque armado ao seminário menor Imaculada Conceição, na diocese de Auchi, Nigéria.
Em comunicado divulgado em 11 de julho, o padre Peter Egielewa, diretor de comunicações da diocese de Auchi, disse que o ataque às 21h do dia anterior envolveu "vários homens armados".
“No processo, o oficial de Segurança da Defesa Civil da Nigéria, Christopher Aweneghieme, que estava no seminário, foi morto, e três seminaristas menores foram sequestrados e levados para a mata”, disse Egielewa.
Os outros seminaristas foram transferidos para o que Egielewa descreveu como “uma área segura até que as medidas de segurança ao redor do seminário sejam reforçadas”.
“Infelizmente, ainda não houve comunicação com os sequestradores”, disse ele, dizendo também que a liderança da diocese “se solidariza com a família do oficial de segurança morto e reza pelo repouso de sua alma”.
Em sua declaração, Egielewa também pediu “orações pela rápida libertação de nossos seminaristas”.
Ele disse que o bispo de Auchi, Gabriel Ghiakhomo Dunia, condenou o ataque e pediu às agências de segurança que “façam mais para proteger as vidas e propriedades de nosso povo”.
O bispo orientou todos os padres da diocese a celebrar missa votiva do Preciosíssimo Sangue de Jesus no sábado (12) e missas matinais ontem (14).
Segundo Egielewa, o bispo também orientou todos os párocos a “garantir a recitação contínua do santo rosário e a bênção dominical para proteção divina de todos os fiéis da diocese, do Estado de Edo e do país da Nigéria até novo aviso”.
Ele pediu a todas as pessoas de boa vontade para que “se unam aos fiéis da diocese para rezar pelo repouso da alma de Aweneghieme e pela rápida libertação dos seminaristas sequestrados, ilesos”.
Dunia, que lidera a diocese de Auchi desde fevereiro de 2003, fundou o seminário menor Imaculada Conceição em 2006 para a formação de futuros padres. Cerca de 500 seminaristas menores já se formaram com sucesso na instituição.
A Nigéria enfrenta insegurança desde 2009, quando a insurgência do grupo terrorista islâmico Boko Haram começou com o objetivo de transformar o país em um Estado islâmico.
Desde então, o grupo, um dos maiores grupos terroristas islâmicos da África, vem fazendo ataques terroristas indiscriminados contra vários alvos, entre eles grupos religiosos e políticos, assim como civis.
A situação de insegurança no país ficou ainda mais complicada pelo envolvimento de pastores da etnia fulani, muçulmanos.
Membros da Conferência Episcopal Católica da Nigéria (CBCN, na sigla em inglês) denunciaram repetidamente os assassinatos e sequestros registrados no país da África ocidental e cobram do governo priorizar a proteção da vida humana.
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