5 de dezembro de 2025 Doar
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Deus continua a chamar e segue fiel a suas promessas, diz Leão XIV sobre vocações

Leão XIV hoje (26) em encontro com sacerdotes em Roma. | Daniel Ibáñez/EWTN

O papa Leão XIV se encontrou hoje (26) no Auditorium Conciliazione, em Roma, no âmbito do Jubileu dos Seminaristas e Sacerdotes responsáveis ​​pela pastoral vocacional e pela formação nos seminários.

O evento foi organizado pelo Dicastério para o Clero com um tema baseado no Evangelho de são João: "Chamei-vos amigos" (cf. Jo 15:15). Também esteve presente o prefeito do Dicastério para o Clero da Santa Sé, cardeal Lazarus You Heung-sik, a quem o papa agradeceu pelo seu trabalho "amplo e precioso", frequentemente feito "em silêncio e discrição".

No início de seu discurso, o papa encorajou os sacerdotes a cultivarem "a criatividade, a corresponsabilidade e a comunhão na Igreja, para que o que é semeado com dedicação e generosidade em tantas comunidades se torne luz e encorajamento para todos".

Citando as palavras de Jesus Cristo: "Chamei-vos amigos" (cf. Jo 15:15), o Leão XIV disse que essa é "uma autêntica chave para compreender o ministério sacerdotal".

"O sacerdote, de fato, é amigo do Senhor, chamado a viver com Ele uma relação pessoal e de confiança, alimentada pela Palavra, pela celebração dos sacramentos e pela oração diária", disse também o papa.

Amizade com Cristo?

Essa amizade com Cristo, segundo Leão XIV, "é o fundamento espiritual do ministério ordenado, o sentido do nosso celibato e a energia do serviço eclesial ao qual dedicamos a nossa vida".

Essa amizade, enfatizou o papa, "nos sustenta nos momentos de provação e nos permite renovar a cada dia o sim que pronunciamos no início da nossa vocação".

Leão XIV disse então que tornar-se amigo de Cristo "significa ser formado em relações, não só em habilidades". Por isso, ele enfatizou que "a formação sacerdotal não se reduz à aquisição de noções, mas é um caminho de familiaridade com o Senhor que envolve a pessoa por inteiro — coração, inteligência, liberdade — e a transforma à imagem do Bom Pastor".

"Só quem vive em amizade com Cristo e está imbuído do seu Espírito pode anunciar com autenticidade, consolar com compaixão e guiar com sabedoria”, disse também o papa. “Isso requer escuta profunda, meditação e uma vida interior rica e ordenada".

Ele disse também que a fraternidade é "um estilo essencial de vida sacerdotal", pois tornar-se amigo de Cristo "implica viver como irmãos entre sacerdotes e bispos, não como concorrentes ou indivíduos isolados".

Por isso, Leão XIV pediu a construção de laços fortes dentro do presbitério "como expressão de uma Igreja sinodal, na qual crescemos juntos ao compartilhar o ministério com alegria e dor".

Segundo o papa, formar sacerdotes amigos de Cristo significa "formar homens capazes de amar, ouvir, rezar e servir em comunidade". Por isso, ele reiterou que "é necessário dedicar grande atenção à preparação dos formadores, pois a eficácia de seu trabalho depende sobretudo do exemplo de vida e da comunhão entre eles".

"A própria existência dos seminários nos lembra que a formação dos futuros ministros ordenados não pode acontecer de forma isolada", enfatizou Leão XIV.

Falando sobre as vocações, o papa disse que, apesar dos sinais de crise que afetam a vida e a missão dos sacerdotes, "Deus continua a chamar e permanece fiel às suas promessas". Por isso, ele pediu a criação de espaços adequados "para ouvir a sua voz".

Assim, Leão XIV falou sobre a importância de criar "ambientes e formas de pastoral juvenil imbuídos do Evangelho, onde possam emergir e amadurecer vocações à entrega total de si".

“Tenham a coragem de oferecer propostas potentes e libertadoras!", disse ele.

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A sede de infinito e salvação nos jovens

O papa falou também sobre os desafios do nosso tempo.

“Muitos parecem se afastar da fé, mesmo que no profundo, especialmente dos jovens, existe sede de infinito e de salvação”, disse Leão XIV. “Muitos sentem a ausência de Deus, embora todo ser humano tenha sido feito para Ele, e o desígnio do Pai é fazer de Cristo o coração do mundo”.

Diante desse anseio, ele encorajou os sacerdotes a redescobrirem juntos "o ardor missionário" para serem testemunhas credíveis da vocação recebida.

"Vê-se quando alguém crê: a felicidade do ministro reflete o seu encontro com Cristo, sustentando-o na missão e no serviço", disse também o papa.

Leão XIV também agradeceu aos sacerdotes pela dedicação diária, especialmente nos locais de formação, nas periferias existenciais e em lugares difíceis, às vezes perigosos.

"Ao lembrar os sacerdotes que deram suas vidas, até o sangue, renovamos hoje nossa disposição de viver sem reservas um apostolado de compaixão e alegria", disse ele.

“Obrigado por aquilo que são!”, disse também o papa. “Porque lembram a todos que é belo ser sacerdote, e que todo chamado do Senhor é, antes de tudo, um chamado à Sua alegria”.

“Não somos perfeitos, mas somos amigos de Cristo, irmãos entre nós e filhos da sua tenra Mãe Maria, e isto é suficiente”, disse Leão XIV.

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