11 de maio de 2024 Doar
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Papa escolherá "grandes questões" para estudo mais aprofundado no Sínodo da Sinodalidade, diz Santa Sé

Bispos na Basílica de São Pedro para a missa de encerramento da primeira assembleia do Sínodo da Sinodalidade em 29 de outubro de 2023. | Vatican Media

O papa Francisco fornecerá informações sobre as “grandes questões” nas quais serão focadas na próxima sessão do Sínodo da Sinodalidade, em outubro do ano que vem, revelou ontem (12) a Santa Sé em um novo documento.


Os exemplos incluem questões relacionadas com a ordenação de mulheres ao diaconato, revisões do direito canônico das Igrejas Orientais e uma revisão do documento Ratio Fundamentalis da Santa Sé, que serve de base para a formação de sacerdotes e diáconos.


Segundo o novo documento, esses estavam entre os temas considerados “questões de grande relevo” que surgiram durante a primeira sessão do Sínodo em outubro e exigem consideração “a nível de toda a Igreja e em colaboração com os Dicastérios da Cúria Romana”.


Uma lista desses tópicos será enviada ao papa Francisco para revisão, e o papa vai indicar em janeiro quais tópicos requerem um estudo mais aprofundado. O novo documento não detalha quem são os especialistas nem como serão selecionados.


Divulgado ontem (12) pela Secretaria Geral do Sínodo, o escritório da Santa Sé que coordena o processo consultivo sinodal em andamento, o documento de quatro páginas, intitulado “Até outubro de 2024”, detalha “os passos a dar nos meses que nos separam até a Segunda Sessão da Assembleia Sinodal.” 


A primeira sessão de um mês do Sínodo da Sinodalidade, um processo plurianual iniciado pelo papa Francisco para melhorar a comunhão, a participação e a missão da Igreja, foi concluída em 29 de outubro com a finalização de um relatório de síntese de 42 páginas. Espera-se que a sessão de outubro de 2024 produza um relatório final, que será apresentado ao papa Francisco para sua consideração na publicação de qualquer ensinamento relacionado. 


O novo documento exige um feedback sobre o relatório de síntese dos níveis local e nacional. Enfatizando que isto não deve ser interpretado como “uma questão de começar do zero ou de repetir o processo de escuta e consulta que caracterizou a primeira fase”, observa que “cada Igreja local é convidada a concentrar-se nos aspetos em relação aos quais acredita que pode dar o seu contributo, com base nas suas próprias peculiaridades e da própria experiência, partilhando boas práticas que representem focos de sinodalidade concreta”.


Segundo o documento, este processo será um momento para as dioceses refletirem sobre as “questões de grande importância” que devem ser norteadas pelo objetivo central da questão central do Sínodo: “Como podemos ser Igreja sinodal em missão?”


“As Igrejas locais são também convidadas a percorrer todo o Relatório de Síntese e recolher os pedidos mais consentâneos com a sua realidade”, afirma o documento. “A partir daí, poderão promover as iniciativas mais adequadas para envolver todo o povo de Deus”.


Uma vez concluído este processo, estes vários relatórios apresentados pelas dioceses serão compilados num documento de oito páginas que será enviado à Secretaria Geral do Sínodo até 15 de maio de 2024, formando a base do Instrumentum Laboris (ou documento de trabalho) que será usado pelos membros da assembleia da segunda sessão do Sínodo em outubro de 2024.

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