10 de maio de 2024 Doar
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Nenhuma guerra vale as lágrimas de uma mãe que vê seu filho morto, diz papa Francisco

Imagem ilustrativa do papa Francisco | Daniel Ibáñez/ACI Prensa

 “Nenhuma guerra vale as lágrimas de uma mãe que viu seu filho ser mutilado ou morto; nenhuma guerra vale a perda da vida de um único ser humano, um ser sagrado criado à imagem e semelhança do Criador”, escreveu o papa Francisco hoje (10) na mensagem que enviou ao 6º Fórum de Paris sobre a Paz.

Na mensagem, assinada pelo cardeal Pietro Parolin, e divulgada hoje pela Santa Sé, o papa transmite a sua esperança de que este encontro, que visa fortalecer o diálogo entre todos os continentes para promover a cooperação e o diálogo internacional, “contribua para a construção de um mundo mais justo, solidário e pacífico”.

Francisco diz que este ano “o Fórum se realiza num contexto global extremamente doloroso” e por isso espera que “os compromissos assumidos incentivem o diálogo sincero, baseado na escuta dos clamores de todos aqueles que sofrem por causa do terrorismo, da violência generalizada e das guerras”.

Para o papa, são “flagelos que beneficiam apenas determinados grupos, alimentando interesses particulares, infelizmente muitas vezes disfarçados de intenções nobres”.

Segundo Francisco, a paz é o resultado de “um processo lento e paciente” que se constrói dia a dia e que é um direito fundamental do ser humano.

O papa Francisco fala na mensagem sobre as pessoas inocentes, incluindo as crianças, “que são privadas do direito fundamental e primário à vida e à integridade física e mental como consequência das hostilidades entre diferentes grupos ou países”.

“Quantas pessoas são privadas, em consequência de conflitos, dos direitos mais básicos, como o direito à água potável e à alimentação saudável, mas também o direito à liberdade religiosa, à saúde, a uma habitação digna, a uma educação de qualidade e a um trabalho digno?", pergunta.

A mensagem denuncia também a situação em que muitas crianças se encontram, “obrigadas a participar em combates, carregando cicatrizes físicas, psicológicas e espirituais para o resto da vida”.

O direito à “autodefesa e a responsabilidade de proteger aqueles cujas vidas estão ameaçadas” é indispensável, ao mesmo tempo que se deve reconhecer que a guerra “é sempre uma derrota para a humanidade”.

Ele também diz que “nenhuma guerra vale o desespero daqueles que são forçados a deixar sua terra natal”.

“A paz não se constrói com armas, mas através da escuta paciente, do diálogo e da cooperação”, acrescenta.

Finalmente, o papa Francisco reitera o seu apelo e o da Santa Sé para “silenciar as armas” em todo o mundo.

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