30 de abril de 2024 Doar
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Feministas se defendem e asseguram que padrasto de menina violada as enganou

A Rede de Mulheres Contra a Violência, que no ano 2003 orquestrou o aborto de "Rosita", uma menina violada e grávida aos 9 anos de idade, reconheceu que soube da nova gravidez da menor mas não suspeitou de seu padrasto porque este "enganou a todos".

A menor, hoje com 14 anos de idade, tem uma filha de 19 meses fruto de uma nova violação, e há duas semanas seu paradeiro é conhecido apenas pelas feministas. Sua mãe, María de los Santos Esquivel, esperou vários anos para denunciar seu companheiro, Francisco Fletes Sánchez, por abusar sexualmente de sua filha e o assinalou ante as autoridades como o pai do bebê de Rosita".

Conforme informou O Novo Jornal (END), "o agressor de Rosita’ sempre esteve perto da Rede de Mulheres Contra a Violência, e nunca, segundo elas, suspeitaram que agredisse sexualmente à menina. O abusador, inclusive, entrava e saía das sedes das organizações e sempre dizia que a menina e a mãe estavam bem, afastadas dos ruídos’ que alteraram o curso de suas vidas há quatro anos".

"Claro que mantínhamos contato", indicou a integrante da Rede, Marta María Blandón, ao END. A feminista reconheceu que Fletes Sánchez esteve em seus escritórios duas semanas antes da denúncia apresentada ante a Delegacia de Polícia da Mulher de Masaya. Para Blandón, "era impossível imaginar o que estava acontecendo".

Blandón admitiu que souberam da nova gravidez da menina "sem espasmo" e acreditaram na versão inicial da família que indicou um companheiro de escola como pai do bebê. "É que não tínhamos por que duvidar, se os pais não se alarmaram", explica Blandón.

A porta-voz da Rede, Jamilet Mejía, adicionou ao END que a família de "Rosita" tinha pedido que os organismos se distanciassem para que pudessem "levar uma vida normal". "Eles (a família de "Rosita’) estão esgotados, recorde que esteve exposta aos meios e disseram até aqui. Foram-se afastando, era algo que devíamos respeitar", sustentou Mejía.

"Olhe, nós lhes damos um seguimento, não é que eu vá todos os dias a sua casa, não, não é assim, elas estavam em um programa, deviam assistir, mas não é que estejamos em sua casa todos os dias", adicionou.

Chateação e acusações

Conforme informa END, a Rede de Mulheres Contra a Violência reagiu mal com as investigações do jornal sobre a vida atual de "Rosita" e disse que o trabalho dos jornalistas colocou ao organismo "sob suspeita".

Entretanto, o jornal esclarece que é "o próprio abusador" quem "as assinala como as responsáveis por uma ‘conspiração’ contra ele".

Fletes Sánchez acusou à Rede de esconder sua mulher "para evitar o ‘fim das meias verdades’". Ao ser questionado pelo jornal se a Rede sabia o que acontecia sua casa, Fletes Sánchez respondeu: "Há muitas coisas que elas sabem, pergunte a elas. Há muitas perguntas que elas devem responder".

Mejía responde que Fletes Sánchez "pode dizer algo, é o abusador".

Um caso mais?

Embora o caso de "Rosita" segue sendo usado pelas feministas para legalizar o aborto na Nicarágua, onde no ano passado se aprovou um veto total, e inclusive foi motivo de custosos documentários de propaganda abortista, agora a Rede sustenta que este "é um caso mais".

Mejía argumentou ante o END que o caso de "Rosita" é "parecido aos muitos nos quais intervêm como organismo". "Não é nada diferente aos que conhecemos. Trata-se de um abusador e de uma vítima, uma menina", disse incômoda Mejía.

Embora Mejía disse em um primeiro momento que a separação da Rede respondia ao pedido de todos os membros da família de "Rosita", ao final da entrevista admitiu ante o jornal que foi Fletes Sánchez quem as separou. "É que ele sabia o que estava acontecendo", sustentou Mejía.

"E não foi isso um sinal que as coisas não andavam bem?", questionou END. "O abusador sempre é um pessoa muito hábil, inteligente e bastante manipuladora. Há uma verdade aqui, este agressor enganou a todos", respondeu Mejía.

Fletes Sánchez se encontra ao fim com ordem de captura e sua detenção é questão de horas ou dias. O caso de "Rosita" mobilizou o gabinete social do Estado, formado pelo Ministério da Família, a Procuradoria Especial da Infância e da Adolescência, e a Procuradoria da Mulher. As autoridades prometeram assistir à menina, fazer um teste de paternidade do bebê e solicitado aplicar a pena máxima para o abusador de "Rosita" e todos os que tenham ajudado ou colaborado de alguma forma com o abuso da menor.

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