O Vaticano realizará um encontro com cerca de 50 organizações de caridade católicas sobre a crise humanitária na Síria e no Iraque, dois países do Oriente Médio marcados há anos pela guerra e perseguição religiosa contra as minorias.

O encontro, organizado pelo Dicastério para o Serviço de Desenvolvimento Humano Integral, acontecerá na próxima quinta-feira, dia 10 de dezembro, às 16h (hora local de Roma), através da plataforma on-line Zoom.

Também participarão os núncios apostólicos da região, junto com representantes de episcopados locais e instituições eclesiais e congregações religiosas que desenvolvem seu trabalho na Síria, Iraque e em outros países da região.

Conforme explicado em um comunicado de imprensa divulgado pelo Dicastério, o encontro começará com uma mensagem de vídeo do Papa Francisco.

O comunicado explica que “este encontro assume particular relevância neste momento de pandemia e crise, que vê interligadas questões de saúde, econômicas, sociais e políticas”.

O objetivo do encontro é “proporcionar um momento de reflexão, de comunhão fraterna e de coordenação entre todas as instituições eclesiais envolvidas nas obras de caridade e assistência em favor das populações de toda região do Oriente Médio por esta crise humanitária, para a qual o Santo Padre tem repetidamente chamado a atenção da opinião pública”.

“Será feito um balanço do trabalho realizado até agora por organizações de caridade católicas no contexto da crise no Líbano e da pandemia de COVID-19, compartilhar informações sobre a atual situação e as respostas da Igreja”.

Irá também “discutir as questões críticas surgidas e identificar prioridades para o futuro; analisar a situação das comunidades cristãs residentes nos países afetados pela guerra, promovendo a sinergia entre as entidades eclesiais e a Igreja local”.

Recorda-se também que “o conflito na Síria e no Iraque produziu de fato uma das crises humanitárias mais graves das últimas décadas. A Santa Sé, além da atividade diplomática, participa ativamente dos programas de ajuda e assistência humanitária”.

Nesse sentido, “a rede eclesial, como um todo, destinou desde 2014 mais de 1 bilhão de dólares ao atendimento emergencial, chegando a mais de 4 milhões de beneficiários individuais por ano”.

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