Os jornalistas que acompanharem o Papa Francisco no avião que os levará ao Iraque deverão estar vacinados contra a Covid-19.

Assim indicou a sala de imprensa da Santa Sé, em 20 de janeiro, ao publicar as primeiras indicações logísticas da viagem papal ao Iraque, prevista de 5 a 8 de março de 2021.

A comunicação vaticana informa também que os jornalistas admitidos no voo papal residentes na Itália poderão solicitar a vacinação no Vaticano, já que será necessário receber a primeira dose no início de fevereiro e a segunda no final do mesmo mês.

Nesse sentido, os preparativos para a viagem papal ao Iraque continuam e os pedidos de credenciamentos serão possíveis até 25 de janeiro.

Entre as indicações logísticas, a nota vaticana descreve que, devido à atual situação de saúde, será necessário que cada vez que uma pessoa precisar entrar em contato com outra ou não estiver a pelo menos um metro de distância, use máscara cirúrgica ou a FFP2/FFP3.

Se os jornalistas receberem a vacina Covid-19 em seu país de origem, será necessário mostrar ao Vaticano um comprovante de vacinação.

Além da vacina, os profissionais da informação deverão realizar um swab molecular (também conhecido como teste de PCR) antes de cada saída internacional. Caso o resultado seja positivo antes de sair da Itália "não poderão participar da viagem e terão que pagar os gastos das multas relacionadas ao hotel no Iraque e à passagem aérea". Se isso acontecer antes do retorno do Iraque, eventualmente "terão que fazer os períodos de vigilância sanitária no país, segundo exijam as autoridades competentes, arcando com o que for necessário para a estadia e os gastos com saúde".

No entanto, em uma entrevista recente, o Papa Francisco afirmou que ainda não tem certeza se poderá ir ao Iraque.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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