No dia 3 de dezembro, o Papa Francisco recebeu no Vaticano o presidente do Estado da Palestina, Mahmoud Abbas, em um encontro no qual se destacou o papel dos cristãos na sociedade palestina.

A Sala de Imprensa do Vaticano informou que as conversas se desenvolveram em um tom cordial e destacou-se as boas relações entre a Santa Sé e a Palestina e o papel positivo dos cristãos e da atividade da Igreja na sociedade palestina.

Nesse sentido, ressaltaram a eficácia do Acordo Global assinado em 2015 entre o Vaticano e a Palestina. Na reunião entre o presidente Abbas e o Papa Francisco, sublinharam os esforços para reativar o processo de paz entre israelenses e palestinos.

Além disso, insistiram na solução dos dois Estados, um israelense e outro palestino, como a melhor saída para o conflito que dê resposta às legítimas aspirações de ambos os povos.

Do mesmo modo, durante as conversas foi dada uma atenção particular ao status de Jerusalém, ressaltando a importância de reconhecer e preservar sua identidade e valor universal de Cidade Santa para as três religiões abraâmicas.

Finalmente, também falaram sobre outros conflitos que afligem diferentes lugares do Oriente Médio. Atualmente, continuam as guerras no Iêmen e na Síria, além das tensões pela busca da hegemonia na região entre o Irã e a Arábia Saudita.

Nesse sentido, sublinharam a necessidade de favorecer percursos de paz e de diálogo, com a contribuição das comunidades religiosas, a fim de combater toda forma de extremismo e de fundamentalismo.

Depois do seu encontro com o Santo Padre, o presidente palestino se reuniu com o Secretário das Relações com os Estados, Dom Paul Gallagher.

Em várias ocasiões, o Papa Francisco se mostrou comprometido com a busca de uma solução para os diferentes conflitos que afetam o Oriente Médio e, especialmente, a promoção da paz entre israelenses e palestinos.

Em 15 de novembro, o Pontífice se reuniu com o presidente do Estado de Israel, Reuven Rivlin, e também insistiu na necessidade de restaurar as negociações de paz entre Israel e Palestina, levando em consideração o objetivo dos dois Estados e de um status definitivo para a cidade de Jerusalém.

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