O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou a lei que permite que os estados do país deixem de financiar a multinacional do aborto Planned Parenthood.

A assinatura do mandatário na quinta-feira, 13 de abril, se deu alguns dias depois que em 30 de março o Senado revogou a norma imposta pelo ex-presidente Barack Obama, que obrigava todos os estados a financiarem com dinheiro federal a Planned Parenthood.

A revogação, que anula a lei denominada “Title X”, foi aprovada após uma apertada votação com 51 votos a favor e 50 contra.

Depois de várias horas de debate, o voto decisivo foi emitido pelo vice-presidente Mike Pence, que também atua como presidente do Senado, segundo a Constituição norte-americana.

A Câmara de Representantes votou a norma em fevereiro.

Jeanne Mancini, presidente da March for Life, expressou seu agradecimento a Trump “por restaurar a liberdade dos estados de dirigir os impostos dos contribuintes já não aos que praticam abortos, mas para financiar centros de saúde comunitários que dão atenção integral às mulheres”.

Por sua parte, a organização Susan B. Anthony List agradeceu aos representantes Black e Joni Ernst por ter “liderado este esforço no Congresso”.

A presidente da instituição, Marjorie Dannenfelser, indicou que “priorizar a retirada de fundos da Planned Parenthood para o cuidado integral à saúde é algo positivo”.

“A resolução assinada simplesmente assegura que os estados não sejam obrigados a financiar o negócio do aborto com os dólares dos contribuintes”, acrescentou.

“Em vez disso, os estados terão agora a opção de usar o dinheiro da lei Title X em clínicas de saúde integral que servem melhor as mulheres e as jovens”.

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