O Santuário Nacional de Aparecida divulgou nesta terça-feira, 26, uma nota de esclarecimento sobre as que informações inverídicas divulgadas por um colunista do Portal UOL, do Grupo Folha, e replicada por outros veículos de imprensa. No comunicado, o santuário afirma que os jornalistas não procuraram previamente a instituição antes de divulgar a matéria. A assessoria de imprensa informou que a notícia apresentou como recente um acontecimento antigo e descontextualizou a informação, gerando equívoco.

Antes da determinação da Quarentena pelo Governo do Estado de São Paulo, o santuário recebeu do Ministério Público uma recomendação para fechar. A partir desse comunicado, o departamento jurídico fez a defesa alegando que essa determinação deveria vir do Poder Executivo.

No comunicado à imprensa, o santuário afirmou que “vem cumprindo com rigor todas as determinações das autoridades e em nenhum momento questiona o isolamento ou se posiciona contrário ou qualquer outra medida de contingenciamento”.

Na questionada matéria do colunista do Grupo Folha, não só foi citado individualmente o santuário, localizado no interior de São Paulo, mas foi dito que “a Igreja Católica considera que não há consenso sobre a eficácia do isolamento social como medida de contenção do Covid-19 e pediu à Justiça que seja liberada a realização de missas no Santuário Nacional de Nossa Senhora de Aparecida”.

“A retomada da realização de celebrações litúrgicas com a presença do povo, só acontecerá quando o poder público indicar esta possibilidade, bem como a Arquidiocese de Aparecida orientar”, esclarece o Santuário mariano.

Confira a íntegra da nota:

“O Santuário Nacional esclarece que informações divulgadas pela imprensa nesta terça (26) sobre a “contestação” apresentada junto à Justiça local, sobre a suspensão da realização de eventos, estão equivocadas. O ato de “contestar”, na terminologia jurídica, representa a defesa processual de resposta a uma ação judicial, neste caso, aquela proposta pelo Ministério Público, em 14 de março de 2020.

A descontextualização da terminologia jurídica levou a uma interpretação errônea nas matérias jornalísticas publicadas, pois em nada condiz com o teor e fundamento das alegações de mérito processual entregues a Justiça. 

 Reforça-se que o Santuário Nacional vem cumprindo com rigor todas as determinações das autoridades e em nenhum momento questiona o isolamento ou se posiciona contrario ou qualquer outra medida de contingenciamento.

 Algumas reportagens trataram como novo, fato antigo, pois trata-se de ação judicial de 14 de março, anterior, inclusive, a decretação de Quarentena no Estado de São Paulo. A redação das matérias levam ao errôneo entendimento que a instituição está questionando medidas atuais adotadas pelo Governo paulista. O Santuário em nenhum momento questiona as medidas de isolamento social ou mesmo seu formato.

 Como o jornalista do Portal UOL, primeiro veículo a publicar o conteúdo que posteriormente foi replicado por outros meios, não procurou previamente o Santuário Nacional para redação de seu texto, se faz necessário esclarecer esta contextualização para o entendimento correto das ações praticadas.

A retomada da realização de celebrações litúrgicas com a presença do povo, só acontecerá quando o poder público indicar esta possibilidade, bem como a Arquidiocese de Aparecida orientar.

Cumpre ressaltar ainda que o Santuário já vinha tomando, desde antes do processo, atitudes para o combate da Covid-19 e que sempre esteve atento a todas as normas sanitárias emanadas pelas autoridades competentes”.

Confira: