O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, desmentiu o jornal Corriere della Sera e negou que um sacerdote dominicano acusado de malversação de recursos seja funcionário do Vaticano.

Em um comunicado de imprensa, o Pe. Lombardi se referiu a um artigo do Corriere publicado em sua edição hoje que envolve a Congregação para a Causa dos Santos na malversação de 1.6 milhões de euros, pelos supostos vínculos do sacerdote e postulador dominicano Francesco María Ricci com um financista preso por fraude em abril.

O jornal apresentou o Pe. Ricci como funcionário do Vaticano por seu trabalho de postulador dominicano. Entretanto, os postuladores são responsáveis por algumas causas de beatificação ou canonização ante a Congregação para as Causas dos Santos mas não pertencem à Cúria Romana.

A nota do jornal italiano sugere que ao investir dinheiro com o polêmico financista, o sacerdote teria atuado como funcionário do Vaticano.

O comunicado do Pe. Lombardi esclarece que o Pe. Ricci "é um religioso dominicano que opera por conta de sua Ordem. Não pertence não à Congregação para as Causas dos Santos".

O porta-voz vaticano recorda que "tanto as postulações como os postuladores são ‘clientes’ da Congregação, a que se dirigem para promover as causas das que se ocupam, mas não formam parte em absoluto da Congregação".

Portanto, é necessário reafirmar que a Congregação para as Causas dos Santos, seu Prefeito, o Cardeal Amato, e todos seus oficiais são estranhos aos fatos dos quais fala o artigo em questão".