Depois que o presidente filipino Rodrigo Duterte anunciou que Marawi foi libertada das mãos do Estado Islâmico (ISIS), o Pe. Elísio Mercado, missionário dos Oblatos de Maria Imaculada, assinalou que agora começa a batalha para contrapor o diálogo ao radicalismo muçulmano e o respeito e a construção da paz ao extremismo violento.

“Agora começa uma luta de ideias. O extremismo violento contra o respeito e a construção da paz e do bem comum; o radicalismo islâmico contra o diálogo, a convivência e a inclusão”, expressou o sacerdote que trabalha na Universidade Católica de Notre Dame, na cidade de Cotabato.

“Estamos felizes por Marawi, que agora está em escombros, mas será reconstruída. Mas em outras cidades de Mindanao, como Zamboanga, Cotabato, Iligan, poderia acontecer novamente um ato terrorista”, assinalou.

Nesse sentido, indicou que “hoje, o desafio é cortar o incentivo e a eficácia da sua narração e isso apenas é possível através da concretização da ideia de incluir plenamente a comunidade islâmica na sociedade filipina, tirando-a da marginalização e da pobreza”.

Na terça-feira, Duterte anunciou a libertação de Marawi das mãos do ISIS, após aproximadamente cinco meses de lutas contra os grupos terroristas Abu Sayyaf e Maute, que juraram lealdade ao grupo terrorista; entretanto, ainda é necessário que o exército controle o último bastião onde estão os fundamentalistas islâmicos.

Em 23 de maio deste ano, os terroristas islâmicos atacaram Marawi, cidade de maioria muçulmana localizada na ilha de Mindanao, no sul das Filipinas, país de maioria católica. Nesse dia, tomaram e incendiaram a Catedral, além disso, fizeram reféns o Pe. Teresito “Chito” Sunganob e vários fiéis.

Em 16 de setembro, o exército filipino conseguiu libertar o sacerdote. Oito dias depois, o Pe. Sunganob celebrou a sua primeira Missa, depois de cinco meses de cativeiro.

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