O sacerdote mexicano Hugo Valdemar advertiu os pais sobre a "intoxicação moral" que a ideologia de gênero pode causar nas crianças nas escolas.

Em uma recente coluna publicada no jornal mexicano ‘ContraRéplica’, intitulada "A tóxica ideologia de gênero", Pe. Valdemar, que durante 15 anos foi porta-voz da Arquidiocese Primaz do México, recordou que "a maior mentira do demônio é fazer acreditar que ele não existe, então, não tem sentido estar em alerta e menos ainda combatê-lo”.

“A mesma coisa acontece com uma de suas obras que é a ideologia de gênero, ela é negada na esfera pública, mas como uma umidade está se expandindo gradualmente sem que os pais percebam sua presença na educação pública e a intoxicação moral que pode causar em seus filhos”, assinalou.

O sacerdote, agora cônego penitenciário da Arquidiocese do México, enfatizou que “o sexo é um componente biológico dos seres humanos, nascemos homem e mulher, mesmo que uma pessoa desenvolva uma preferência sexual pelo próprio sexo, ela não deixa de ser homem ou mulher".

"E se faz um tratamento hormonal ou cirúrgico para mudar de sexo, na realidade, geneticamente a mudança é impossível, continuará sendo homem ou mulher", destacou.

“No entanto, a ideologia de gênero irracional afirma que não nascemos homem ou mulher, mas que o gênero é uma construção social e cultural, então temos que, se um homem se sente mulher, seu sentimento subjetivo de que ele é mulher deve ser respeitado, deve ser reconhecido como tal e o Estado é obrigado a pagar seu capricho patológico cobrindo as despesas que tais tratamentos acarretam, como se não houvesse emergências médicas reais, que exigissem esses esforços e recursos”.

Pe. Valdemar explicou que faz esta advertência por ocasião do próximo debate da Lei Regulamentar da Reforma Educativa, “que está esperando para ser aprovada em um congresso onde a maioria é formada pelo nefasto partido Morena”, do presidente do México, Andrés Manuel López Obrador.

O sacerdote criticou que o grupo político de López Obrador é "propenso à irracionalidade, ao sectarismo e a antivalores, como são o aborto, a eutanásia, o uso de drogas e outras aberrações criminais e imorais".

“Os pais devem estar muito atentos para não permitir que tirem deles o que é um direito consagrado na Declaração dos Direitos Humanos que diz: ‘Os pais têm prioridade de direito na escolha do tipo de instrução que será ministrada a seus filhos’”, indicou.

O sacerdote ressaltou que “uma verdadeira democracia tem o dever de proteger e respeitar os direitos humanos que cada pessoa possui por sua dignidade intrínseca; valores fundamentais são o respeito e a defesa da vida humana, desde a concepção até seu fim natural, a família fundada no único matrimônio que pode existir que é entre um homem e uma mulher, a liberdade de educação dos filhos e a promoção do bem comum em todas as suas formas”.

Confira também: