Eduardo Cardet, coordenador nacional do Movimento de Libertação Cristã (MCL), de Cuba, denunciou que os moradores do município de Velasco, na província de Holguín, estão sendo ameaçados de prisão para impedi-los de continuar participando das manifestações pedindo liberdade para a ilha.

Entre os ameaçados está “Yordan Mariño, membro do Movimento de Libertação Cristã”, disse Cardet no site do MCL.

Segundo ele, Mariño foi intimado em 18 de outubro pela Polícia "para ameaçá-lo de prisão se participasse novamente de qualquer tipo de manifestação pública".

O coordenador nacional do MCL disse que nesse dia "foram convocadas muitas pessoas da vila de Velasco por terem participado no protesto pacífico de 12 de outubro". "O tom tem sido semelhante, ameaças e atos de advertência", denunciou.

No caso de Mariño, informou que o ativista “se recusou a assinar um documento de advertência o incriminando, entre outras coisas, por ter instigado o protesto”.

O líder do MCL destacou que participaram do interrogatório de Mariño “o J' do setor Yonnier (segundo suboficial) e os oficiais da polícia política Yosvanis Rodríguez Rivas e Liosbel Pavón”.

No sábado (15), Eduardo Cardet também foi detido pela polícia por algumas horas e ameaçado de prisão se voltasse a participar das manifestações que ocorrem em Cuba desde o final de setembro.

"Supostamente, a prisão foi por causa da minha participação na marcha do dia 12 (que era desordem pública). Eles me acusaram de tê-la instigado... e ameaçaram com prisão se eu participasse de algo semelhante novamente", disse Cardet na conta de Twitter do MCL.

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