Após dois meses de fechamento para impedir a disseminação do coronavírus, a Basílica do Santo Sepulcro, na Terra Santa, reabriu suas portas ao público neste domingo, 24 de maio, dia em que a Igreja celebra a festa de Nossa Senhora Auxiliadora.

Assim anunciou em uma declaração conjunta o Patriarca Grego-Ortodoxo de Jerusalém, Teófilo III; o custódio da Terra Santa, o sacerdote franciscano Francesco Patton; e o patriarca armênio de Jerusalém, Nourhan Manougian.

“Acompanhando o desenvolvimento da situação na Terra Santa, nós, os chefes das três comunidades, custódios da Basílica do Santo Sepulcro e da Ressurreição, desejamos informar que a partir de domingo, 24 de maio, este Santo Lugar estará novamente acessível aos fiéis para suas visitas e orações”, indica o texto.

A declaração também inclui algumas medidas de segurança para impedir o contágio do coronavírus.

"Por razões de segurança e para evitar o risco de propagação da infecção por COVID-19, o número de fiéis será inicialmente limitado a 50 pessoas e a Basílica será acessível apenas para aqueles que não têm febre ou sintomas de infecção e usam proteções adequadas no rosto”, destaca o comunicado.

"Também será necessário manter uma distância de dois metros entre as pessoas e evitar qualquer ato de devoção que possa envolver contato físico, como tocar e beijar as pedras, os ícones, os paramentos e o pessoal da Basílica, além de sempre respeitar as instruções dadas”, continua.

"Deste Santo Lugar na Páscoa continuamos nossas orações, pedindo o fim dessa pandemia", que em Israel já tem 16.712 casos e já matou 279 pessoas.

A Basílica do Santo Sepulcro fechou ao público na quarta-feira, 26 de março, como parte das restrições para evitar o contágio do coronavírus COVID-19 em Israel e nos territórios palestinos.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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