O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Walmor Oliveira de Azevedo, esclareceu que o Sínodo da Amazônia não irá propor ao Papa Francisco a criação de uma conferência episcopal pan-amazônica, mas sim o fortalecimento das instâncias eclesiais naquela região.

Dom Walmor é um dos 58 Bispos do Brasil que estão participando do Sínodo da Amazônia, que acontece no Vaticano até o próximo domingo, 27 de outubro.

Segundo o Prelado, neste Sínodo os bispos estão “procurando caminhos novos para a Amazônia, que inspirarão também caminhos novos para nossa Igreja. Sem dúvida que nós teremos resultados muito importantes no Sínodo, apontando caminhos novos que nós temos que percorrer”.

"Não estamos falando de conferência específica para a Amazônia”, ressaltou, explicando que “estamos falando do fortalecimento de instâncias e do comprometimento de instâncias, inclusive novas, para que nós possamos fortalecer nosso caminho e nosso trabalho missionário na Amazônia”.

O presidente da CNBB acrescentou ainda que “uma das coisas muito importantes” é superar “todo tipo de colonialismo, todo tipo de tratamento inadequado de toda Casa Comum, mas especialmente da Casa Comum que é a Amazônia, por sua importância”.

Nesse sentido, considerou que “o Sínodo vai se tornar, para além de tudo, uma grande experiência nova, que vai colocar a nossa Igreja no novo caminho, no novo rumo muito fiel aos seus princípios, aos seus valores, ao Evangelho de Jesus Cristo, às suas tradições”, a fim de que “a nossa Igreja possa dar conta da tarefa que nos é dada por Jesus Cristo de ir pelo mundo inteiro, dar testemunhos e fazer de todos seus discípulos e discípulas”.

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