O Instituto Nacional de Estatística (INE) publicou no último dia 9 de abril os resultados definitivos da Pesquisa sobre Fertilidade correspondente ao ano de 2018, na qual se revela que 42% das mulheres que moram na Espanha entre 18 e 55 anos tiveram o seu primeiro filho "mais tarde do que consideravam ideal". Em média, esse atraso é de 5,2 anos.

Segundo as faixas etárias, 83,4% das mulheres de 30 a 34 anos com filhos, e 67,2% das de 35 a 39 anos, atrasaram o nascimento de seu primeiro filho entre dois e cinco anos em relação ao que consideravam ideal.

De acordo com este relatório, os motivos que alegaram para o atraso da maternidade foram razões de trabalho, de conciliação da vida familiar, assim como renda e ajudas insuficientes, na grande maioria dos casos.

Também é revelador que, das mulheres que não têm filhos, 62,1% das entrevistadas entre 30 e 34 anos gostariam de tê-los nos próximos três anos. Uma porcentagem que permanece em 57,5% no grupo de mulheres entre 35 e 39 anos e em 26,8% das mulheres entre 40 e 44 anos.

Os dados finais da Pesquisa de Fertilidade também mostram que "mulheres de nacionalidade estrangeira têm mais filhos do que mulheres espanholas em todas as idades".

Em termos gerais, as mulheres espanholas têm filhos mais tarde do que as mulheres de nacionalidade estrangeira que residem na Espanha.

Por exemplo, na faixa etária de 30 a 34 anos, as mulheres estrangeiras têm 1,2 filhos, enquanto as mulheres espanholas, em média, têm 0,69 filhos. Algo semelhante acontece na faixa etária seguinte, de 35 a 39 anos, na qual as estrangeiras têm 1,49 filhos em média, enquanto as espanholas têm 1,22.

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