A Disney continua "contaminando com lixo ideológico” o entretenimento infantil e juvenil, disse o padre espanhol Juan Manuel Góngora. O padre, que tem mais de 52 mil seguidores no Twitter, comentava Web Weaver, personagem homossexual do Homem-Aranha que vai estrear na história Edge of the Spider Verse, que deve ser lançada em setembro.

O roteirista da história, Steve Foxe, disse em sua conta no Instagram que teve "a enorme honra gay de ajudar na co-criação de Web Weaver".

 

Foxe disse ainda que o desenho ficou a cargo de Krista Ferranka e com a capa de Josemaria Casanovas.

Edge of the Spider Verse é uma publicação da Marvel Comics, parte da Marvel Entertainment, adquirida em 2009 pela The Walt Disney Company.

“A verdade é que a corporação Disney não sabe mais como continuar introduzindo a ideologia de gênero em seu conteúdo”, disse Góngora à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI.

A ideologia de gênero promovida pelo movimento LGBT (sigla de ‘lésbicas, gays, bissexuais e transsexuais) considera que o sexo não é definido pelo corpo, mas é uma construção psicológica, social e cultural que pode ser livremente manipulada.

"Tem que recorrer ao uso de personagens de história em quadrinhos, queridos por todos, para continuar contaminando com lixo ideológico", denunciou o padre. "Não é nada novo, vendo o que está se desenvolvendo com outros filmes e séries".

O filme “Lightyear”, um spin-off de Toy Story, lançado no dia 8 de junho, inclui de uma história e um beijo lésbico. Proibido em pelo menos 14 países de maioria muçulmana, o filme teve a segunda pior bilheteria da história da pixar, ficando atrás apenas de “Dois irmãos: uma Aventura Fantástica, cujo lançamento coincidiu com o início da pandemia de covid-19.

A Disney lança no segundo semestre o filme de animação "Strange World", que tem o primeiro romance adolescente abertamente homossexual da história da empresa.

Para o movimento LGBT, junho é o mês do orgulho homossexual. O padre Góngora disse à ACI Prensa que "diante do 'orgulho' do mundanismo", os católicos podem sempre oferecer e testemunhar "a humildade do Coração misericordioso de Cristo que se doa pela nossa salvação".

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