O Patriarcado Latino de Jerusalém manifestou sua comoção com a morte da jornalista palestina Shereen Abu Aqleh, da rede Al Jazeera. Fontes palestinas dizem que a jornalista foi morta pelas forças armadas israelenses durante a cobertura de um confronto com palestinos no campo de Jenin na quarta-feira 11 de maio.

“Pedimos uma investigação exaustiva e urgente de todas as circunstâncias de seu assassinato e que os responsáveis ​​sejam levados à justiça”, diz o comunicado do patriarcado publicado ontem (12).

Segundo Asia News, serviço de notícias para a Ásia, Shereen era cristã e tinha mais de 20 anos de cobertura do conflito entre Israel e palestinoa.

Nascida em 1971, Shereen cursou jornalismo e mídia na Universidade de Yarmouk, Jordânia.

Sua família é de Belém, mas Shereen nasceu e cresceu em Jerusalém, onde fez o ensino médio em Rosary Sisters School de Beit Hanina. Ela trabalhou em vários meios de comunicação, como UNRWA, Voice of Palestine Radio, Amman Satellite Channel, Miftah Foundation e Radio Monte Carlo.

“Rezamos pelo descanso da alma de Shereen, que foi um exemplo de dever e uma voz forte para seu povo, e pedimos a Deus que conceda a seu irmão e familiares a consolação da fé. Rezamos para que o povo palestino encontre seu caminho para a liberdade e a paz”, disse o comunicado do patriarcado. “Rezamos pela recuperação do jornalista Ali Samouri, que também foi ferido no cumprimento do dever, e por todos os jornalistas de todo o mundo que corajosamente fazem o seu trabalho”.

A agência Fides, serviço de notícias das Pontifícias Obras Missionárias, divulgou um comunicado de Abeer Odeh, embaixadora palestina na Itália, que disse que Shereen era uma "querida amiga, uma pessoa genuína e uma jornalista muito boa".

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