A Conferência Episcopal Italiana (CEI) disse que “a certificação não é necessária para participar nas celebrações”, mas continuará a seguir-se as orientações das autoridades sanitárias: máscaras, distância entre bancos, comunhão só na mão, suspensão do gesto da paz com a mão e pias de água benta vazias. O documento de 29 de julho esclarece o impacto da exigência do “Green Pass”, documento introduzido na Itália por decreto que atesta a presença de anticorpos ou o recebimento da vacina contra o coronavírus.

A partir de 6 de agosto, o “Green Pass” será obrigatório para quem participe em determinadas atividades organizadas ou geridas por entidades eclesiásticas em espaços fechados.

A certificação também será obrigatória para quem participe em espetáculos abertos ao público e eventos esportivos, para o ingresso a museus, espaços culturais, feiras, festivais, conferências e congressos, e para o acesso a piscinas, ginásios, centros esportivos e estruturas similares.

O “Green Pass” também será obrigatório para o ingresso a centros culturais, sociais e recreativos, com exceção dos centros educativos para crianças, centros de verão.

Na carta dirigida à Igreja na Itália, a CEI agradece a toda a comunidade cristã local por, “apesar das dificuldades, ter mostrado o rosto de uma Igreja mãe que vive e dá testemunho da sua fecundidade”.

“Não é um momento para contraposições inúteis, mas sim para um diálogo aberto”m diz o documento da CEI. “O futuro dos nossos jovens está em jogo”.

Neste contexto de sofrimento, a conferência eíscopal frisou a centralidade da Eucaristia na vida cristã: “Conscientes da situação geral, vivemos a nossa fé como dom gratuito que se expressa nos gestos e nas celebrações a partir da Eucaristia”.

“Na convocação e na participação na celebração, se manifesta nosso ser comunidade, nosso ser família. Afinal, é a Eucaristia que faz de nós uma comunidade, uma família”, disse a CEI.

A conferência encorajou os fiéis a participar também de “outros momentos espirituais como, por exemplo, as procissões”, que estão sendo realizadas em condições de segurança “para que não falte ao nosso povo estes gestos de oração, participação e esperança, para que a Igreja esteja presente neste momento tão particular”.

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