O Partido Celeste Pró-vida devolveu mais de 11 milhões de pesos argentinos à Direção Nacional Eleitoral do Ministério do Interior da Argentina para que sejam destinados a lares de acolhimento de mães com gravidez vulnerável.

No dia 12 de setembro, o partido fará as primarias em que serão escolhidos os candidatos para as câmaras de deputados e senadores. Depois da impressão das cédulas com os candidatos do partido sobraram 11 milhões de pesos argentinos (cerca de R$ 590 mil), do total de 17 milhões que haviam recebido. Em uma carta de 8 de setembro, o presidente do partido, Raúl Magnasco, pediu que “em atenção à dimensão da quantia, solicitamos que se tenha em consideração um destino alternativo” e propôs que “se dê prioridade àqueles lares de acolhida para mães que atravessam gravidezes vulneráveis e que, em razão de seu desejo de continuar a gestação, se veem obrigadas a abandonar seus lares, vítimas da pressão do seu entorno”.

O secretário-geral do Partido Celeste Pró-vida, Claudio Venchiarutti, disse que seu objetivo é “fazer uma política diferente e transparente. Não viemos para fazer demagogia e promessas vãs. Enquanto o governo promete sexo, drogas e aborto, nós realizamos ações para promover a transparência, a solidariedade e o valor da vida”.

Venchiarutti explicou que o dinheiro “sobra para todos os partidos políticos, o que evidencia o negócio das cédulas que alimenta a corrupção e o desvio de fundos que procedem dos impostos do povo”.

“Para uma política diferente, não podemos incorrer em ações costumeiras da política de sempre. Todos se apresentam com uma narrativa de honestidade, mas ninguém termina sendo honesto na sua forma de proceder”, acrescentou.

O partido Encuentro Vecinal Córdoba também restituiu cerca de 6 milhões de pesos para apoiar um hospital da província.

O Partido Celeste Pró-vida nasceu em 2018 e se apresenta pela primeira vez às eleições parlamentares com 35 pré-candidatos a deputados para o distrito da província de Buenos Aires.

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