O arcebispo maior da Igreja Greco-Católica Ucraniana (UGCC), Sviatoslav Shevchuk, disse que todos os meses envia ao papa Francisco uma lista com os nomes dos prisioneiros de guerra na Ucrânia.

O líder da Igreja na Ucrânia concedeu uma entrevista ao Ukrainska Pravda, na qual afirmou que costuma informar o papa Francisco sobre a situação em seu país.

"O papa participa intensamente em todas as vias possíveis para libertar os prisioneiros ucranianos", disse o líder greco-católico.

"Eu pessoalmente lhe entrego uma lista de prisioneiros de guerra pelo menos uma vez por mês", disse.

O arcebispo afirmou que, depois de ouvir o pedido de ajuda das comunidades ucranianas, pede-lhes todas as informações possíveis “e imediatamente tento transmiti-las ao papa”.

“Inclusive durante a última reunião, entreguei outra pasta de documentos”, disse Shevchuk. “E sei que as coisas estão caminhando”, acrescentou.

O líder da Igreja na Ucrânia lamentou ver "que a Rússia despreza a diplomacia".

“Às vezes eles veem a diplomacia como uma espécie de criada a serviço de suas decisões militares e políticas pré-estabelecidas”, denunciou o arcebispo ucraniano.

"Portanto, é difícil responder à eficácia da via diplomática para qualquer solução para este confronto atualmente", destacou.

A guerra na Ucrânia começou em 24 de fevereiro de 2022, após a invasão de seu território pela Rússia.

Segundo o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), até 23 de janeiro último, o conflito causou 7.068 mortes, incluindo 438 menores.

Além disso, 11.415 pessoas ficaram feridas, das quais 838 são crianças.

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