“Na festa de Santo Inácio de Loyola, dirijo uma saudação afetuosa aos meus confrades jesuítas, continuem caminhando com zelo, com alegria no serviço do Senhor. Sejam corajosos”, escreveu o papa Francisco em sua conta oficial @Pontifex_pt, ontem (31), por ocasião da memória litúrgica de santo Inácio de Loyola.

 

Na entrevista coletiva durante o voo de volta do Canadá, respondendo à pergunta “o senhor se sente mais papa ou mais jesuíta?” Francisco disse que nunca fez essa medição e explicou: “Eu me sinto um servo do Senhor com o hábito do ser jesuíta”.

Em 2020, Francisco falou sobre santo Inácio de Loyola e rezou para que ele “nos ensine a humildade” para ter em mente que é Deus quem “age em nós” na construção do Reino de Deus.

“Que santo Inácio nos ensine a humildade que nos torna conscientes de que não somos nós que construímos o Reino de Deus”, escreveu Francisco.

O papa também disse que “é sempre a graça do Senhor que atua em nós, frágeis vasos de barro nos quais há um imenso tesouro que carregamos e comunicamos”.

Em 2019, Francisco lembrou o fundador da Companhia de Jesus em 31 de julho e destacou que santo Inácio de Loyola “quando jovem soldado pensava em sua própria glória; mas depois foi atraído pela glória de Deus, que deu sentido à sua vida”.

Em 2017 Francisco lembrou santo Inácio de Loyola e convidou a deixar “que o Senhor Jesus nos conquiste e, guiados por Ele, coloquemo-nos a serviço do próximo”.

No primeiro ano de seu pontificado, Francisco celebrou uma missa em 31 de julho de 2013 na igreja romana de Gesù junto com mais de duzentos jesuítas. Na homilia, Francisco propôs refletir sobre três conceitos: colocar Cristo e a Igreja no centro; deixar-se conquistar por Ele para servir e sentir a vergonha de nossos limites e pecados para sermos humildes diante dele e diante de nossos irmãos.

“O lema de nós, jesuítas, Iesus Hominum Salvator recorda-nos continuamente uma realidade que nunca podemos esquecer: a centralidade de Cristo para cada um de nós e para a Companhia inteira, que santo Inácio quis chamar precisamente «de Jesus», para indicar o ponto de referência”, destacou Francisco.

“Devemos ser homens radicados e fundados na Igreja: assim nos quer Jesus. Não pode haver caminhos paralelos nem isolados. Sim, caminhos de investigação, caminhos criativos, sim, isto é importante: ir rumo às periferias, às numerosas periferias... mas sempre em comunidade, na Igreja, com esta pertença que nos infunde a coragem para ir em frente ", destacou o papa.

A Companhia de Jesus comemorou os 500 anos da conversão de santo Inácio de Loyola com um "Ano Inaciano" de 20 de maio de 2021 a 31 de julho de 2022.

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