A Cidade Velha de Jerusalém, e em particular o bairro árabe, vem sofrendo desde a última sexta-feira, 7 de maio, uma série de confrontos violentos entre manifestantes palestinos e árabes-israelenses e as forças de segurança de Israel.

O papa Francisco disse, neste domingo, 9 de maio, durante a oração do Regina Coeli, que acompanha os acontecimentos com preocupação.

“Acompanho com particular preocupação os que está a acontecer em Jerusalém. Rezo para que seja um lugar de encontro e não de confrontos violentos, um lugar de oração e de paz. Exorto todos a procurar soluções comuns para que a identidade multirreligiosa e multicultural da Cidade Santa seja respeitada e que a fraternidade possa prevalecer. A violência gera apenas violência. Chega de conflitos”, disse o Santo Padre.

A decisão da Suprema Corte de Israel de despejar dezenas de famílias palestinas no distrito de Sheikh Jarrah de Jerusalém aumentou a tensão em Jerusalém.

No entanto, a “faísca” que desencadeou os protestos foi a decisão da polícia israelense de fechar as vias de acesso a Jerusalém para vários ônibus que transportavam muçulmanos até a Mesquita de Al Aqsa, o terceiro lugar sagrado do mundo islâmico.

Os confrontos entre manifestantes e policiais deixaram dezenas de feridos, muitos deles durante a entrada da polícia no complexo das mesquitas na sexta-feira.

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