Vaticano, 25 de ago de 2021 às 13:30
O papa Francisco aprovou o envio de uma ajuda econômica de 200 mil euros às pessoas afetadas pelo terremoto no Haiti, ocorrido em 14 de agosto. Francisco autorizou também o envio de 69 mil dólares ao Bangladesh, como resposta à emergência do país após o ciclone Yaas. Uma terceira ajuda, de 100 mil euros, também foi aprovada para ajudar a população do Vietnã, país gravemente afetado social e economicamente pela pandemia do coronavírus.
O terremoto no Haiti deixou pelo menos 2,2 mil vítimas e mais de 12 mil feridos, segundo dados das autoridades locais, além de grandes danos materiais. Os 200 mil euros serão entregues através do dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral e destinados a socorrer a população na primeira fase de emergência, agravada pelos efeitos da pandemia do coronavírus.
“A quantia, que será distribuída em colaboração com a Nunciatura Apostólica entre as dioceses mais atingidas pelo desastre, será destinada às obras de assistência aos afetados pelo terremoto e quer ser uma expressão imediata do sentimento de proximidade espiritual e presença paternal para as pessoas e locais atingidos”.
O comunicado lembra as palavras do papa pronunciadas ao final do Angelus na praça de são Pedro, em 15 de agosto, na qual Francisco fez uma “invocação à proteção de Nossa Senhora”.
“Desejo expressar a minha proximidade àquela querida população duramente atingida pelo terremoto. Enquanto elevo ao Senhor a minha oração pelas vítimas, ofereço a minha palavra de encorajamento aos sobreviventes, desejando que sobre eles se mova o interesse participativo da comunidade internacional. Que a solidariedade de todos possa atenuar as consequências da tragédia! Rezemos juntos a Nossa Senhora pelo Haiti”, foram as palavras de Francisco naquela ocasião.
Segundo a Santa Sé, a colaboração, “que vai acompanhada pela oração, para o sustento da amada população haitiana, é parte das ajudas que estão sendo realizadas por toda a Igreja católica e que envolvem várias Conferências Episcopais e numerosos organismos de caridade”.
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