Hoje (6) aconteceu o juramento de fidelidade ao papa Francisco e à Igreja Católica de 36 novos guardas suíços. Antes da cerimônia, eles se reuniram com o papa no Vaticano. Em seu discurso aos novos recrutas, Francisco destacou "seu compromisso generoso e fiel" e disse que "alguns deles não se afastaram das provações mais duras ao longo dos séculos, chegando a derramar seu sangue para defender o papa e permitir-lhe cumprir a sua missão com total independência”.

“Vocês escolheram se dedicar a uma tarefa primorosamente eclesial; eu os exorto a vivê-la como testemunho cristão e comunitário”, disse o papa Francisco.

O papa lembrou aos guardas suíços que a sua atividade não é feita individualmente, mas sim como uma comunidade, e destacou que por isso é chamado de “Corpo” da Guarda Suíça.

“O ideal de servir à Igreja, na pessoa do Sucessor de Pedro, é uma força que compromete e ajuda a enfrentar os inevitáveis ​​momentos de dificuldade”, destacou.

“Valorizem sua permanência em Roma para crescer como cristãos. Penso na vida espiritual, que nos permite descobrir o projeto de Deus para cada um de nós. Ao mesmo tempo, exorto-os a cultivar relações recíprocas, tanto no desempenho das tarefas que lhes são confiadas como no seu tempo livre, para que sejam do estilo dos irmãos que se professam cristãos”, pediu-lhes o papa Francisco.

O papa lhes agradeceu pelo serviço e lembrou Silvan Wolf, um membro da Guarda Suíça que morreu em um acidente.

“Confio vocês, suas famílias, seus amigos e todos aqueles que vieram a Roma para o juramento de posse, à intercessão da Virgem Mãe de Deus”, concluiu.

Depois de acontecer de modo privado por dois anos consecutivos por causa das medidas contra a pandemia de covid-19, o juramento dos recrutas deste ano foi feito com a presença do público.

Vale ressaltar que, graças à Guarda Suíça, o papa Clemente VII conseguiu sair do Vaticano pelo Passetto di Borgo para chegar ao Castel Sant'Angelo. Em memória desse dia, os guardas juram defender o papa a ponto de dar a própria vida. Este juramento é feito sobre a bandeira do Corpo da Guarda Suíça Pontifícia e na presença do representante do papa, dom Edgar Pena Parra.

“Juro servir com fidelidade, lealdade e honra o pontífice reinante e seus legítimos sucessores, dedicar-me a eles com todas as minhas forças, sacrificando se necessário minha vida em sua defesa. Assumo os mesmos deveres para o Colégio dos Cardeais durante a vacância da Sé Apostólica. Prometo também ao comandante e a outros superiores respeito, fidelidade e obediência. Assim eu juro, que Deus e nossos santos padroeiros me ajudem”, são as palavras que cada recruta diz ao jurar fidelidade ao papa.

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