O Papa Francisco recebeu nesta quarta-feira, no Vaticano, o título de cidadão honorário de São Paulo (SP) e a Medalha Anchieta, a maior condecoração do munícipio brasileiro.

A honraria foi entregue pelo vereador paulistano Gilberto Natalini (PV), que disse à Rádio Vaticano ter sido uma “grande emoção” encontrar-se com o Santo Padre, pode “pegar na sua mão, conversar e entregar a maior comenda da cidade de São Paulo que é o título de Cidadão Paulistano e a Medalha José de Anchieta”, outro título para os amigos de São Paulo.

Ele explicou que esta “é uma dupla homenagem feita pela Câmara Municipal de São Paulo”. A proposta da entrega do título e da medalha foi feita por Natalini e aprovada por unanimidade pelos vereadores paulistanos.

“Esse Papa merece todas as homenagens; ele é uma pessoa muito especial”, declarou Natalini, ao acrescentar que no rosto do Papa está estampando “o amor que ele tem pelo semelhante e a pregação que faz de fraternidade, de convivência pacífica, de ajuda mútua, o combate à ganância, à injustiça, à corrupção”. Tudo isso, para o vereador, “é a pregação que São Paulo tem que ouvir”.

“Demos ao Papa Francisco aquilo que ele merece: o amor e o carinho do povo paulistano”, destacou.

Natalini contou que, ao receber a honraria, o Pontífice segurou as suas mãos, agradeceu, “pegou o título e exclamou: ‘Que belo!””.

“Francisco, para nosso orgulho e nossa honra é paulistano”, completou.

Mas, Francisco não é o primeiro Pontífice a receber esta homenagem. Antes dele, João Paulo II e Bento XVI também foram agraciados com o título de cidadão honorário de São Paulo.

Em 1980, a câmara municipal aprovou o título de cidadão paulistano a João Paulo II, que também recebeu a Medalha Anchieta e o diploma de gratidão.

Já Bento XVI recebeu o título em mãos, em 2007, durante Missa realizada no Campo de Marte, em São Paulo, quando ocorreu a canonização de Santo Antônio de Sant'Ana Galvão.

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