Padre Anderson Moraes Domingues, de 43 anos, foi preso em flagrante na última segunda-feira, 9 de dezembro, suspeito de estuprar um menino de 14 anos e tentar abusar de outro de 13 anos em um shopping em Guarujá (SP).

De acordo com a polícia, os meninos estavam vendendo balas no semáforo quando Pe. Anderson Moraes os convidou para fazer um lanche no shopping. As crianças aceitaram, mas uma delas desconfiou e avisou aos seguranças do estabelecimento.

A equipe de segurança, então, passou a observar o sacerdote e os meninos e os acompanhou quando foram ao banheiro. Pelo vão da porta, disseram ter visto o padre com a calça abaixada, tentando abusar do menino de 14 anos.

Os meninos também disseram em depoimento à polícia que o sacerdote fez sexo oral no garoto de 14 anos e tocou no órgão sexual do outro.

Pe. Anderson foi preso em flagrante por estupro e favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável e encaminhado à cadeia anexa ao 1º DP da cidade. Na quinta-feira, 12 de dezembro, teve a prisão preventiva decretada, depois de passar por audiência de custódia.

Em nota, a Diocese de Campo Limpo, à qual pertence o sacerdote, informou que “tomou informalmente, conhecimento de alegados fatos relacionados” na manhã de terça-feira, 10 de dezembro, e que o caso será averiguado.

Afirmou que “os alegados fatos serão investigados pelas autoridades competentes, devendo ser apurado e punido qualquer que seja o delito cometido”.

“A Diocese de Campo Limpo, através do seu Bispo Diocesano, comunica que serão tomadas, no âmbito eclesiástico, as medidas cabíveis segundo a legislação Canônica e que repudia qualquer tipo de comportamento em desobediência à legislação Civil, Canônica, à moral e aos bons costumes da sociedade”, destaca.

Além disso, assegura que prosseguem “comprometidos em seguir as determinações da Igreja para tais casos, além de estar, através de seus membros, unida em oração pelos que sofrem”.

Segundo informa a Diocese de Campo Limpo, “Anderson de Moraes Domingues é padre desde 14 de dezembro de 2007, portanto, padre da Diocese há quase 13 anos. Atualmente era pároco na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, no parque Ypê”, na zona sul de São Paulo.

“Até o momento não houve qualquer denúncia sobre o referido padre, sob nenhum aspecto, o que ocasionou surpresa a todos”, sublinhou, especificando que, na ocasião em que foi detido, “o padre estava no seu dia de folga, como é habitual para a maioria dos padres diocesanos, às segundas-feiras”.

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