Algumas mães e seus filhos que se salvaram do aborto deram uma lição de solidariedade quando foram limpar um centro de ajuda para as grávidas localizado no bairro de Teusaquillo, em Bogotá (Colômbia), depois que abortistas o vandalizaram com pichações na sexta-feira, 16 de abril.

“Aqui obrigamos as mulheres a parir” e “Cuidado: Maternidade forçada” foram as pichações que os abortistas escreveram na entrada do centro de ajuda ProMujer da Fundação Coalizão pela Vida Mamães 40.

“Foi assim que a nossa matriz amanheceu hoje, pelo visto, estamos fazendo o nosso trabalho muito bem! Viva Cristo Rei!”, comentaram no Instagram os membros da fundação, vinculada a 40 dias pela Vida na Colômbia, uma iniciativa que visa rezar constantemente pelo fim do aborto no país e no mundo.

“Em oração por nossos irmãos vândalos que têm o ódio e a destruição em seus corações”, acrescentaram.

Após a denúncia, a Coalizão publicou uma foto em sua conta do Instagram que mostra várias pessoas limpando as pichações.

“Quando o amor floresce: Obrigado aos voluntários e às nossas mamães 40, que com seus bebês vieram a esta casa para nos ajudar a limpá-la”, comentaram.

 

Pamela Delgado, diretora da Fundação Coalizão pela Vida Mamães 40, explicou neste sábado à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, que o vandalismo “mostra que estamos repercutindo na consciência das feministas radicais pró-aborto”.

“O que aconteceu gerou uma grande solidariedade e as mães que se salvaram do aborto junto com os seus bebês foram limpar o chão. Os voluntários chegaram para apoiar também”.

Delgado disse que no centro de ajuda para as mulheres “nós as recebemos, orientamos, contamos como está o processo de gestação. Essa orientação geralmente termina com a decisão da mãe de não fazer o aborto”.

"Em seguida, oferecemos a elas algum tipo de capacitação para que consigam um emprego ou uma forma de seguir adiante", acrescentou.

Em resposta ao vandalismo dos abortistas, uma das mães que foi ajudada pela Coalizão escreveu o seguinte no Instagram: “Não me obrigaram a parir. Com amor, com apoio, sem me julgar, compreendendo a minha situação, me orientaram, me deram outra opção, me deram outra saída. Deram-me uma solução”.

“O problema não era a minha filha. (Os abortistas) querem que a gente veja que a única saída é o aborto”.

“Hoje ela (a filha) está nos meus braços e não na minha mente”, conclui.

Com seu trabalho árduo, 40 Dias pela Vida salvou 546 bebês do aborto.

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