O Bispo de Portalegre-Castelo Branco, Dom Antonino Dias, lamentou nesta segunda-feira, 22 de julho, que os incêndios que atingem a região central de Portugal são “uma dor no coração”.

De acordo com a imprensa local, os incêndios começaram em várias frentes de fogo em florestas no distrito de Castelo Branco – Vila de Rei e Sertão –, sendo que as chamas se alastraram até Mação, no distrito de Santarém. Ficaram feridas 31 pessoas, uma delas com gravidade.

Segundo informaram nesta segunda-feira autoridades da Agência de Proteção Civil, hoje os incêndios estavam parcialmente controlados.

Em declarações à Agência Ecclesia, do episcopado português, Dom Antonio Dias, afirmou que sofre com esses incêndios que, com “mais ou menos intensidade”, todos os anos “bate à porta” de “forma calamitosa”.

“Não é difícil imaginar a dor e o desespero que isto provoca às populações”, assinalou o Prelado, ressaltando que os incêndios deixam rastro de “pobreza nestas populações” e são “uma dor no coração”.

Conforme informado pela imprensa local, a Polícia Judiciária de Portugal recolheu artefatos pirotécnicos, que poderiam indicar que os incêndios foram criminosos.

Nesse sentido, Dom Antonio Dias assinalou que parece que “muita coisa é mão criminosa” porque “falta a educação do povo e faltam os valores”.

Para o Prelado, as escolas e famílias devem passar “estes valores” pelo respeito da casa comum.

De acordo com a Agência Ecclesia, o Bispo de Portalegre-Castelo Branco ainda não visitou as comunidades afetadas pelos incêndios, mas está em “contato com os párocos” e também telefonou para a Cáritas Diocesana para marcar uma “reunião com a maior brevidade” a fim de tentarem “ajudar aquelas pessoas”.

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