Frente aos incêndios que afetam principalmente a Amazônia do Brasil, o Secretário Geral da Conferência do Episcopado Mexicano (CEM), Dom Alfonso Miranda, expressou a preocupação da Igreja e fez um chamado para apoiar com orações e ajuda material.

Através de sua conta no Twitter, Dom Miranda disse que os incêndios florestais "não são apenas uma emergência regional, é uma catástrofe que exige - urge - ajuda internacional".

"Por favor, apoiemos com oração, ajuda material e tecnológica, nacional e internacional", acrescentou.

Cerca de 40 mil incêndios foram registrados na Amazônia brasileira desde o início do ano, o que significa um aumento de cerca de 80% em relação ao mesmo período de 2018.

Incêndios também foram registrados em áreas florestais da Bolívia e do Paraguai, e teme-se que ocorram no Peru.

Recentemente, a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) publicou fotografias que mostram como o incêndio da região é visto do espaço.

Na tarde de 21 de agosto, as nuvens negras produzidas pelos diversos incêndios chegaram à cidade de São Paulo, a maior do Brasil, escurecendo o céu por volta das 15h.

Segundo a NASA, “não é incomum observar queimadas no Brasil nessa época do ano, por conta de altas temperaturas e baixa umidade. O tempo dirá se o número de incêndios este ano será recorde ou ficará dentro dos limites normais”.

“Na região amazônica, os incêndios são raros na maior parte do ano porque o clima úmido impede que comecem e se espalhem. No entanto, em julho e agosto, a atividade normalmente aumenta devido à chegada da estação seca”.

No entanto, também pode haver causas humanas em incêndios florestais na Amazônia. “Muitas pessoas usam fogo para manter as terras de cultivo e os pastos, ou para limpar a terra para outros fins. Normalmente, a atividade tem seu pico em atividade no início de setembro e se detém principalmente em novembro”, explicou a NASA em um relatório publicado em 13 de agosto deste ano em seu site, e atualizado no dia 22 do mesmo mês.

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