A Igreja abre o Mês Missionário hoje, 1º de outubro, festa de Santa Teresinha do Menino Jesus, mês que terminará no domingo, 24 de outubro, Dia Mundial das Missões. O lema escolhido pelo papa Francisco para o dia deste ano é “Não podemos deixar de afirmar o que vimos e ouvimos”, inspirado nos Atos dos Apóstolos.

Comunicado das Pontifícias Obras Missionárias diz que as celebrações do Mês Missionário deste ano pretendem destacar que “ninguém está excluído da misericórdia de Deus”.

Para a celebração deste ano, foram organizadas várias "iniciativas de formação, oração e animação".

Na América, “a coordenação continental das Pontifícias Obras Missionárias preparou material de formação, esquemas de oração para a animação litúrgica e temas de reflexão que são fruto do trabalho conjunto das direções nacionais das Pontifícias Obras Missionárias do continente”.

Na África, “a Igreja de Uganda está usando os novos meios de comunicação de forma mais ativa, algo que, durante o isolamento, manteve a comunidade cristã unida, tanto na animação missionária quanto na oração. Na Tanzânia, várias pessoas influentes e líderes leigos foram escolhidos para transmitir a mensagem do Dia Missionário pela rádio e televisão”.

Na Europa, “na Suíça, o mês das missões é uma ocasião para nos aproximarmos especialmente da Igreja no Vietnã, enquanto na Espanha o Dia Mundial das Missões é conhecido pela sigla Domund e lembra aos fiéis que todos somos missionários”.

Na Ásia, “onde a situação da pandemia ainda é muito complicada, as POM do Vietnã se comprometeram a ajudar concretamente a população afetada pelo vírus, preparando material de animação e planejando várias iniciativas de oração on-line”.

Na Oceania, “na Austrália, o Dia das Missões será vivido com especial atenção e sensibilidade ao trabalho pastoral e missionário das Irmãs do Bom Pastor na Tailândia, que cuidam de crianças de ambientes vulneráveis ​​e desfavorecidos”.

Em sua mensagem para o Dia Mundial das Missões deste ano, divulgada em 6 de janeiro de 2021, o papa Francisco destacou "o convite dirigido a cada um de nós para cuidar e dar a conhecer aquilo que tem no coração" e citou são Paulo VI na exortação Evangelii nuntiandi que diz: “esta missão é, e sempre foi, a identidade da Igreja: ‘ela existe para evangelizar’”.

“No isolamento pessoal ou fechando-se em pequenos grupos, a nossa vida de fé esmorece, perde profecia e capacidade de encanto e gratidão; por sua própria dinâmica, exige uma abertura crescente, capaz de alcançar e abraçar a todos. Atraídos pelo Senhor e pela vida nova que oferecia, os primeiros cristãos, em vez de cederem à tentação de se fechar numa elite, foram ao encontro dos povos para testemunhar o que viram e ouviram: o Reino de Deus está próximo”, escreveu o papa.

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