Devido às constantes brigas entre alunos de uma escola nos Estados Unidos, um grupo de pais decidiu lançar o projeto “Dads on duty” (Pais de plantão, em tradução livre) que tem ajudado de forma criativa a reduzir a violência. O projeto foi ideia de Michael LaFitte e consiste em um grupo de 40 pais voluntários que vão à escola dos filhos em diferentes turnos. “Ninguém é especialista em políticas de educação ou prevenção da violência. Mas a mera presença deles gerou uma mudança radical na escola”, disse o fundador da iniciativa “De pai para pai”, Carlos Santos, em uma nota de Catholic Link.

Os pais “são essenciais na vida dos filhos, sempre o foram e sempre o serão”, disse Santos.

 

O projeto dos Pais de Plantão Santos rapidamente se tornou viral nas redes sociais. Os pais resolveram enfrentar a violência no campus da Southwood High School em Shreveport, uma escola onde os alunos “brigavam constantemente com índices de violência extremamente altos”.

“Alguns inclusive foram presos. Em um intervalo de três dias, 23 alunos terminaram na prisão”, disse Santos.

A iniciativa conseguiu que os alunos sintam “mais segurança”, deixando de “brigar e de faltar às aulas”, e depois que essa história saiu na CBS Evening News, o vídeo teve rapidamente mais de 50 milhões de visualizações em uma só semana nas redes sociais. 

“E isso só com o olhar e as piadas de pai. Essa combinação mágica que os pais trazem para a mesa mudou vidas e todo o ambiente escolar", acrescentou.

Michael LaFitte disse ao noticiário que tudo foi uma loucura desde o início do projeto, que está sendo analisado pelos distritos escolares nos Estados Unidos para repetir seu sucesso.

Santos disse que “nem todos os meninos têm uma figura paterna em casa. Por exemplo, 85% da população carcerária juvenil nos Estados Unidos vem de lares sem pai". Ele ressaltou que este projeto mostra que “a figura do pai significa muito mais do que você acredita na vida do seu filho”.

“Não importa que digam que não somos importantes ou as forças que tentam separar os pais de seus filhos. A evidência é irrefutável, o único que falta é vontade”, destacou.

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