Um surto de meningite colocou em estado de alerta as autoridades médicas no sudoeste dos Estados Unidos. Os cientistas apontaram que entre os mais afetados se encontram os homens homossexuais e bissexuais promíscuos.

“As bactérias meningocócicas (que podem causar meningite) são transmitidas através do contato pessoal”, explicaram os Centros para o Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos em um comunicado em junho deste ano. “Os homens gays e bissexuais podem correr um maior risco de doença meningocócica (meningite) se tiverem algum contato próximo ou íntimo com múltiplos parceiros, visitado regularmente lugares cheios de gente como bares e festas, ou fumado cigarros, maconha ou drogas ilegais”.

A meningite, explicam os CDC em seu site, é uma inflamação das membranas protetoras que cobrem o cérebro e a medula espinhal, conhecidas como as meninges, frequentemente causada por uma infecção.

A meningite bacteriana, advertem, “é muito séria e pode ser mortal”. O falecimento da pessoa doente, indicam em seu site, “pode ocorrer em apenas poucas horas”.

Desde o mês de maio, indicaram os CDC, foram registrados vários casos de meningite nos bairros de Los Angeles e Orange, no estado da Califórnia, “a maioria dos quais eram homens gays ou bissexuais”.

Nos últimos anos, foram registrados casos que afetavam particularmente as pessoas homossexuais em Nova Iorque e Chicago.

A diretora do departamento de saúde pública de Califórnia, Dra. Karen Smith, assinalou em um comunicado: “Estamos preocupados que os homens gays e bissexuais no sul da Califórnia corram maior risco de doença meningocócica”, por isso exortou estas pessoas a fim de que “estejam conscientes do risco” e “considerem ser vacinados”.

No final do mês de julho, o departamento de saúde pública de Los Angeles exortou “todas as pessoas HIV positivo” e “todos os gays/homens que fazem sexo com outros homens” a fim de que se vacinem para controlar o surto de meningite.

Até então, foi registrada a morte de um homem por causa da meningite.

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