O consolo de sentir-se escolhidos, sonhados e perdoados por Deus foi o tema central da homilia do Papa Francisco durante a Missa na Casa Santa Marta.

O Santo Padre apresentou a seguinte situação: “Pensemos num casal quando espera um filho. Como será? Como será o seu sorriso? Como falará? Ouso dizer que também nós, cada um de nós, foi sonhado pelo Pai, como um pai e uma mãe sonham o filho que esperam”.

“Isso nos dá uma segurança grande”, afirmou. “O Pai quis cada um de nós e não uma massa de gente, não! Cada um de nós. Este é o fundamento, é a base da nossa relação com Deus. Falamos com um Pai que nos quer bem, que nos escolheu, que nos deu um nome”.

O cristão, continuou o Bispo de Roma, “é um escolhido, é uma pessoa sonhada por Deus”. E quando vivemos assim, “sentimos no coração um grande consolo”, não nos sentimos abandonados. “Um homem ou uma mulher que não se sente perdoado, não é plenamente cristão”.

Francisco recordou que “todos nós fomos perdoados com o preço do sangue de Cristo. Mas do que eu fui perdoado? Lembre-se das coisas feias que fez, não as que fez o seu amigo, o seu vizinho, a sua vizinha: mas o que você fez. O que eu fiz de mal na vida? O Senhor perdoou estas coisas. Sou abençoado, sou cristão. O primeiro traço: sou escolhido, sonhado por Deus, com um nome que Deus me deu, amado por Deus. O segundo: sou perdoado por Deus”.

Por outro lado, o Santo Padre afirmou que o cristão não pode ser uma pessoa inativa. “Não se pode entender um cristão parado. O cristão sempre deve ir adiante, deve caminhar. O cristão parado é aquele homem que recebeu um talento e por causa do medo da vida, medo de perdê-lo, medo do patrão, medo ou comodismo, o enterrou e deixou o talento ali, e ele fica tranquilo e passa a vida sem caminhar. O cristão é um homem a caminho, uma mulher a caminho, que sempre faz o bem, procura fazer o bem, caminha adiante”.

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