O congresso do estado mexicano de Querétaro, que tem maioria do Partido Ação Nacional (PAN), do governo federal, legalizou em 22 de setembro a união homossexual.

A mudança no Código Civil de Querétaro foi aprovada por 20 votos. Houve uma abstenção e os votos contra da deputada independente Elsa Méndez; de María Concepción Herrera, de Querétaro Independente; e de Hugo Cabrera Ruiz, do Partido Revolucionário Institucional (PRI). Dois deputados do PAN abandonaram a sala do plenário durante a votação.

A aprovação se deu na última semana de mandato dos atuais deputados, que serão substituídos pelos eleitos em 6 de junho deste ano.

O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos no México celebrou, através do Twitter, o resultado da votação no Congresso de Querétaro.

“É uma votação que nos surpreende”, disse Rodrigo Iván Cortés, presidente da Frente Nacional pela Família (FNF), disse à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, porque, há três anos, muitos dos deputados em fim de mandato tinham se comprometido com a vida e a família.

Para Cortés, ao equiparar as uniões homossexuais com o casamento, “se desnaturaliza a instituição matrimonial, que tem como ponto principal a complementaridade entre homem e mulher, de forma que, abertos à vida, possam gerar uma nova vida humana”. Cortés disse que há “o rumor de que, ao mesmo tempo, haja o desejo de votar a favor aborto”.

O presidente do FNF expressou seu desejo de que os novos deputados de Querétaro “assegurem o compromisso pela vida e pela família” feito durante a campanha eleitoral.

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