Apesar das campanhas “preventivas” que promovem o uso de preservativos e anticoncepcionais, o Secretário Geral de Sanidade, Fernando Lamata, reconheceu que em sete anos o número de espanholas menores de 25 anos que abortaram se duplicou, passando de 13,16 por mil em 1997 a 25,21 por mil em 2003.

Durante sua apresentação ante uma comissão do Senado, Lamata informou que no ano 2003 se realizaram no país 80 mil abortos, aumentando em 3,45 por cento com relação aos 2002.

Do mesmo modo, um relatório publicado em julho de 2004 assinala que a metade de adolescentes grávidas abortou. Esta prática se duplicou em jovens de entre 15 e 19 anos entre 1990 e 2001.

Lamata disse que o Ministério de Sanidade e Consumo realizará um estudo para conhecer as razões pelas quais as jovens não puderam “evitar” as gravidezes.

Entretanto, não mencionou que sua dependência fora a promover a abstinência entre os jovens, ou que fosse se implementar alguma campanha para ajudar às jovens gestantes a culminar a gravidez sem pensar no aborto.

Por outro lado, a prefeitura de Madrid decidiu que as jovens menores de 16 anos deverão apresentar uma autorização paterna para solicitar a abortiva pílula do dia seguinte. Isto provocou o rechaço de organizações abortistas.