O informativo Notivida denunciou que quem exige a despenalização do aborto na Argentina com a desculpa de diminuir o “volumoso” número de mulheres que morreriam por práticas clandestinas, não têm o aval das cifras governamentais e respondem basicamente a uma ideologia anti-vida.

“Quem briga pela despenalização do aborto fundam suas reclamações no ‘volumoso’ numero de mulheres que morrem por praticar um ‘aborto inseguro’. Sem deixar de reconhecer a importância que tem cada morte, cabe destacar que as cifras não assinalam ao aborto como uma prioridade sanitária’”, sustentou o informativo.

Notivida indicou que os últimos dados proporcionados pela Direção de Estatísticas e Informação de Saúde, do Ministério de Saúde, “durante o ano 2003 se produziram 304 mortes maternas, quer dizer relacionadas com uma gravidez ou um parto, das quais 83 estão vinculadas ao aborto espontâneo ou provocado”.

Notivida desmentiu os argumentos de quem recorre aos abortos clandestinos e a mortalidade materna como pretextos para legalizar o aborto:

- “O nível de subregistro estimado em nosso país não alcança o 10%; contrariamente ao que aduzem os abortistas para inflar as cifras: ‘a clandestinidade do aborto conduz um enorme subregistro’”.

- Uma estrutura hospitalar deficiente aumenta 10 vezes o risco de mortalidade materna e na Argentina só 40% das maternidades cumprem com as condições obstétricas mínimas.

- A mortalidade materna se incrementa notoriamente com as cesarianas e em nosso país 1 de cada três partos –inexplicavelmente– é por cesariana”.

“Evidentemente, ainda na margem das objeções morais que suscita o aborto, há muitas coisas para corrigir antes que propor sua despenalização”, concluiu o informativo.