Em um vídeo produzido por ‘Noticias Caracol’, duas religiosas colombianas contaram como descobriram a sua vocação enquanto estavam namorando e afirmaram que não se arrependem de ter escolhido se consagrar a Deus.

Irmã Elizabeth, que é religiosa há 31 anos, e a Irmã Karen, há 6 anos, contaram a sua história no programa “Lo que dice la gente” (O que as pessoas dizem), apresentado pelo jornalista colombiano Jorge Alfredo Vargas. Este vídeo, publicado em 2 de agosto no Facebook, tem 833 mil visualizações.

Logo depois que Vargas lhes perguntou por que decidiram optar pela vida religiosa, a Irmã Elizabeth indicou: “Eu me senti chamada por Deus, por Jesus, para segui-lo e entregar a minha vida pelos outros”.

Ela comentou que antes pretendia se casar, formar uma família e inclusive estava comprometida. Acrescentou que o seu namorado “sabia da minha inquietude (vocacional) e corria esse risco”.

Neste sentido, Vargas disse que entre Deus e um namorado “a concorrência é muito dura” e Irmã Elizabeth afirmou que para o seu ex-namorado “esta concorrência estava perdida desde o principio”.

Por sua parte, Irmã Karen, de 26 anos, indicou que atualmente não é muito comum que as jovens queiram ser religiosas, “porque sabemos que a sociedade oferece muitas propostas”.

Ela contou que o seu caso foi “um pouquinho mais difícil”, porque quando contou sobre a sua inquietude vocacional ao seu namorado, ele “ficou irritado e me disse que era um absurdo que eu fizesse isso com ele. Perguntou-me o que estava acontecendo comigo, o que as irmãs estavam dizendo para mim, se era feia ou o que aconteceu comigo”.

“Se fosse feia, podia ser freira; mas se fosse bonita, não poderia ser”, comentou Vargas e Irmã Karen respondeu que isso foi o que o seu namorado expressou. Acrescentou que as religiosas também contam piadas e se divertem como qualquer pessoa.

Quando Vargas perguntou como é possível viver sem ter um parceiro, a religiosa explicou que isso “é um dom de Deus”.

Irmã Karen comentou que a notícia “na minha casa foi uma grande surpresa”. Sua família “pensava que as que queriam ser religiosas tinham que ser todas responsáveis, as que não quebravam nem um prato. Eu não era muito responsável”.

A religiosa afirmou: “Tenho a certeza de que o Senhor me ama e que estou fazendo um bem para as crianças e para os jovens que Ele me pede”.

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