O Papa Francisco receberá no Vaticano, no dia 4 de setembro, quatro irmãos enfermeiros que trabalharam com pacientes com COVID-19 durante o pior período da pandemia, que comparecerão junto com suas famílias.

O convite para esta audiência privada veio depois que o Papa Francisco telefonou para os dois irmãos e duas irmãs, que trabalharam na linha de frente contra a COVID-19 na Itália e na Suíça.

Três dos irmãos enfermeiros Mautone trabalham na fronteira entre a Itália e a Suíça, Valerio e María na cidade italiana de Como e Raffaele na cidade suíça de Lugano, enquanto Stefana trabalha em Nápoles.

Na próxima audiência, o Santo Padre receberá uma caixa cheia de cartas de algumas pessoas que foram diretamente afetadas pela pandemia da COVID-19: doentes, profissionais da saúde e aqueles que estão de luto pela morte de um ente querido.

Um dos irmãos, Valerio, de 43 anos, está em peregrinação a pé a Roma pela Via Francigena de Viterbo.

Por sua vez, Maria, de 36 anos, pediu orações e disse no Facebook que está muito feliz por levar as cartas ao Papa.

Stefania, de 38 anos, indicou ao jornal Città Nuova que está muito feliz por ser recebida pelo Papa porque para ela “ele é como um pai” e acrescentou que “no nosso trabalho tentamos dar os passos corretos, estávamos desesperados, mas o Papa colocou o mundo em seus ombros. Mostrou que mesmo na situação mais sombria tudo pode ser colocado diante de Jesus crucificado”.

“O Papa que caminha sozinho na Praça de São Pedro e nos abençoa ficará para sempre gravado no coração, é a imagem da solidão que os doentes de Covid sentiram, mostrou que o Papa também está só, mas se Deus existe não nos falta nada”, afirmou Stefania.

Publicado originalmente em CNA. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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